Caminhada na Serra da Padrela em Vila Pouca de Aguiar

Esta caminhada em que participamos foi organizada pelos amigos de Santo Tirso ao qual nós nos juntamos mais uma vez. Elementos do SR já tinham participado juntos na Caminhada em Lamas de Ôlo e na Caminhada à Lousã.

O primeiro elemento do SR (o Zé Manel) saiu de casa às 06:45, apanhou-me em minha casa já passava das 07:00, devido ao nervoso miudinho que sentia. Por volta das 07:20 apanhamos um casal amigo perto do Hospital S. João e partimos para Santo Tirso. Alto! Só contamos 8 solas - uma desistência e ainda não tínhamos começado. Resolvemos participar num novo concurso "Quem Quer Ser o Próximo a Desistir".

Apanhamos a camioneta que ia para "Serviço Ocasional"!?! Pensei que a caminhada era em Vila Pouca de Aguiar, mas não me importei, só queria dar às solas. Ainda dentro da camioneta no alto das serras, e quase a chegar ao nosso destino, deslumbramos paisagens deliciosas (quando gosto, faço analogias com a comida, porque será?!).

Chegamos. Em Vila Pouca de Aguiar existem 14 percursos pedestres de pequena rota (PR), um percurso pedestre de grande rota (GR), um percurso equestre (PE) e um percurso cicloturístico (PC). Segundo a câmara municipal, representam a mais extensa rede de trilhos sinalizados, a nível nacional.

O tempo prometeu estar bom, mas não cumpriu. Já estou habituado. Isto porque mal saímos do autocarro... chuva. Era a segunda parte do "Quem Quer Ser o Próximo a Desistir". Ninguém desistiu.


No decorrer da caminhada apareceram novas barreiras. Uns passaram por baixo outros contornaram, mas havia quem pedisse música para dançar o limbo.


Entretanto a chuva parou (praticamente de vez). Aproveitamos para tirar umas fotografias. Nesta fotografia em particular, o fotografo (reconhecido pelos cinco maiores laboratórios da Europa) quase que só apanhava a paisagem. Tive que me por em bicos de pés, coisa que aprendi com O "Emplastro".


Continuamos com as fotos, mesmo depois de eu dizer que o chapéu da RTP ia trazer problemas. "Metes-me medo!"


Já a caminho, ainda disse ao meu "Broder" que a sua imitação de pinheiro não me convencia.


Quando passávamos por uma pequena reentrância numa rocha, o meu "Broder" disse que estava a ver dois pontos luminosos. "É um um Lobo!" - disse ele. Todo o pessoal se apressou a desmentir, mas também não vi ninguém com vontade de ir lá confirmar. Eu? Claro que também não fui!


A caminho.


A Ponte da Fonte da Ribeira (Séc. XVI/XVII - Ponte de granito sobre rio Tinhela, trajecto da via romana que ligava Campo de Jales a Tresminas). Ainda tecemos algumas opiniões sobre se os resguardos da ponte deveriam ser em metal. A conclusão foi que deveríamos almoçar mesmo ali. Foi um almoço volante sem carro por perto.

No final do almoço faltava algo (ver Caminhada em Lamas de Ôlo) - o café! É sempre a mesma coisa estão sempre a retira-nos regalias. Ficou marcada uma manifestação em frente a Câmara Municipal de Santo Tirso em data a combinar.



Caminhamos sempre numa alegre cavaqueira.


Nesta parte do percurso havia muita caruma (formada pelas folhas secas dos pinheiros que caem para o chão) espalhada pelo chão. A cor, predominantemente castanho alaranjado, era agradável à vista. Adorei.


Mas como não há bela sem senão... também passamos por objectos improváveis: um sofá, um colchão, uma camisa e mais à frente um amontoado de outros objectos, todos eles despejados por algum "bronco" enquanto assobiava para o lado. Estavam num percurso sinalizado, mas não sei identificar o local para avisar a quem de direito.

Tivemos algumas paragens pelo caminho para esperar pelos mais atrasados. Um dos participantes estava com dores num dos joelhos. Nestas caminhadas isso pode acontecer. Um bom aquecimento reduz o risco, mas geralmente ninguém o faz.


Tudo à grande. "Metes-me medo!"


Quando chegamos a aldeia também-falta-colocar-aqui-o-seu-nome. Subimos à sua igreja. Estávamos a apreciar o local e a comentar que as casas estavam muito degradadas, quando ouvimos alguém gritar "O ... vai abrir a porta que os senhores querem visitar a igreja". Passado algum tempo apareceu uma simpática senhora para abrir a porta. O nosso muito obrigado.

Continuamos. Passamos por um porco preto, que nos olhava desconfiado. Não era necessário, nesta altura já nos custava imenso carregar o nosso próprio peso...


Passamos por muitos castanheiros, não é por acaso, pois a Serra da Padrela faz parte da "Rota das Castanhas". Mas descobrimos uma nova rota, a "Rota das Amoras" - tantas foram as amoras que se abafaram pelo caminho. As previsões apontam para dores de barriga durante a noite em todo o Portugal Continental.


Quase a terminar, e num momento de clarividência, adivinhei em que pensavam as vacas: "Quem são estes cromos, que caminham com a língua de fora?!"

Deixo para vossa apreciação alguns Mapas dos percursos de Vila Pouca de Aguiar. Escolham um dos destinos e sejam os protagonistas de novas aventuras.

O nosso muito obrigado pela simpatia dos amigos de Santo Tirso. Fantásticos.

Até à próxima.

Comentários

  1. de que "cromos com a língua de fora" estás a falar??? só se se tratar do fotógrafo... o restante people estava fresco como uma alface!
    Malina

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  2. Afinal eu tinha razão. Foram necessários passar 4 dias para recuperarem o fôlego e poderem dizer algo. Esta caminhada até foi fácil, fico à espera do "Quem Quer Ser o Próximo a Desistir" em directo durante Freixo/Espinho (25Km) - para breve.

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  3. linndo eu sou de uma aldeia chamada FRUTUOSO; tenho orgulho nesta serra tenho 24 anos e ainda hoje me lembro dos lindos tempos k passei eu a minha mana e o meu pai e claro o senhor fernando,kuando iamos com a cabras para elas pastarem na serra;era pekena mas lenbrome komo hoje e linda a serra da padrela.Hoje estou no estrangeiro mas sinto a falta de la.E muito bom ver k esta a desemvolver e k hoje muita gente possa admirar essas paisagens k sao semp belas k estao semp no meu coraçao.

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