terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Caminhada em Salreu

Conforme noticiado, os SR resolveram fazer uma incursão para sul e visitar a zona de Salreu, o sapal, o caniçal e o paúl.

No entanto, esta foi uma caminhada sui generis.
Cheia de surpresas.

A primeira surpresa veio do nosso companheiro SR: “Hoje trouxe mais comida: uma maçã, uma pêra e uma laranja.” Como veremos mais à frente, chegou e sobrou!

Entramos no comboio das 09:14 em Campanhã em direcção a Salreu.
A segunda surpresa, foi a entrado do nosso companheiro e guia do grupo Vilarinho, na estação de Valadares.
Lá fomos na converseta, sempre imaginando a quantidade de caminheiros que estariam à nossa espera.


Rapidamente percebemos que éramos os únicos – terceira surpresa.


O people deve ter achado que ia chover a cântaros e preferiu não arriscar. Como poderão ver pelas fotos, esteve um excelente dia para caminhar.

Pusemos as solas (rotas) ao caminho e procuramos o início do percurso.

Mas aí surgiu mais uma grande surpresa:


O caminho estava completamente alagado,impossibilitando qualquer acesso aos sapais.

Ainda tentamos encontrar soluções, mas revelou-se impossível.


Um ilustre habitante de Salreu, o Sr. Vidal, explicou-nos a razão de tamanho contratempo.


O que fazer? Resolvemos aventurarnos pelo percurso paralelo ao traçado original.

E pudemos constatar que era impossível caminhar pelo outro trilho, embora aquele por onde passavamos também não estivesse em grandes condições.


Lembram-se de termos dito que o caminho original não era caminhável?
Mas era transitável...


Salreu ficava para trás


E só víamos água... e mais água

Regressamos ao ponto de partida e comemos uma buchinha.
Infelizmente, desse glorioso momento, não temos fotos...


Retemperadas as forças, dirigimo-nos um pouco para sul e aventuramo-nos noutro trilho.
Passamos por campos completamente alagados



E verificamos a força das águas nas comportas

Aí deparamos-nos com uma bifurcação e deitamos à sorte qual o caminho a seguir. Saiu-nos o errado, como veremos mais à frente...


As surpresas continuavam...até as vacas apareceram para nos saudar.

Mas para o fim, estava guardado o melhor, o momento pelo qual valeu todo o passeio.
Chegamos ao fim do trilho e já víamos o apeadeiro quando verificamos que o acesso estava inundado. Não conseguíamos avançar; era demasiado para as nossas solas rotas.
Iniciamos o percurso de volta, quando vimos aproximar-se um autóctone (o nosso Moisés) que nos transportou confortavelmente para a outra margem.


Não sei quem se ria mais – se nós, pelo caricato da situação, empoleirados no tractor ou ele, que devia estar a pensar “Que 3 panisgas e uma dondoca, era só descalçar as botas e as meias e atravessar!”

Andamos mais uns metros e chegamos a Sal... Canelas.
Resumindo, tínhamos caminhado muito mais para sul e teríamos que entrar no comboio neste apeadeiro.

Mais fotos desta caminhada, disparadas pelo nosso amigo Vilarinho, podem ser consultadas no flickr.

Malina elaborou este artigo.

3 comentários:

  1. Adicionado um link para fotos disparadas pelo nosso amigo Vilarinho.

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  2. Fernando Vilarinho disse:
    "Oi Viva caminheiros!

    é curioso:

    http://www.diarioaveiro.pt/main.php?mode=public&template=frontoffice&srvacr=pages_13&id_page=6189

    Abraço e Boas caminhadas."

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  3. Chamo a atenção para que "o Centro de Interpretação Ambiental é totalmente amovível" e "os visitantes poderão usufruir de passeios aquáticos com bicicletas de água e canoas no Esteiro de Salreu"

    Que jeito tinham dado neste dia de caminhada :)

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