Caminhada em Salreu

Conforme noticiado, os SR resolveram fazer uma incursão para sul e visitar a zona de Salreu, o sapal, o caniçal e o paúl.

No entanto, esta foi uma caminhada sui generis.
Cheia de surpresas.

A primeira surpresa veio do nosso companheiro SR: “Hoje trouxe mais comida: uma maçã, uma pêra e uma laranja.” Como veremos mais à frente, chegou e sobrou!

Entramos no comboio das 09:14 em Campanhã em direcção a Salreu.
A segunda surpresa, foi a entrado do nosso companheiro e guia do grupo Vilarinho, na estação de Valadares.
Lá fomos na converseta, sempre imaginando a quantidade de caminheiros que estariam à nossa espera.


Rapidamente percebemos que éramos os únicos – terceira surpresa.


O people deve ter achado que ia chover a cântaros e preferiu não arriscar. Como poderão ver pelas fotos, esteve um excelente dia para caminhar.

Pusemos as solas (rotas) ao caminho e procuramos o início do percurso.

Mas aí surgiu mais uma grande surpresa:


O caminho estava completamente alagado,impossibilitando qualquer acesso aos sapais.

Ainda tentamos encontrar soluções, mas revelou-se impossível.


Um ilustre habitante de Salreu, o Sr. Vidal, explicou-nos a razão de tamanho contratempo.


O que fazer? Resolvemos aventurarnos pelo percurso paralelo ao traçado original.

E pudemos constatar que era impossível caminhar pelo outro trilho, embora aquele por onde passavamos também não estivesse em grandes condições.


Lembram-se de termos dito que o caminho original não era caminhável?
Mas era transitável...


Salreu ficava para trás


E só víamos água... e mais água

Regressamos ao ponto de partida e comemos uma buchinha.
Infelizmente, desse glorioso momento, não temos fotos...


Retemperadas as forças, dirigimo-nos um pouco para sul e aventuramo-nos noutro trilho.
Passamos por campos completamente alagados



E verificamos a força das águas nas comportas

Aí deparamos-nos com uma bifurcação e deitamos à sorte qual o caminho a seguir. Saiu-nos o errado, como veremos mais à frente...


As surpresas continuavam...até as vacas apareceram para nos saudar.

Mas para o fim, estava guardado o melhor, o momento pelo qual valeu todo o passeio.
Chegamos ao fim do trilho e já víamos o apeadeiro quando verificamos que o acesso estava inundado. Não conseguíamos avançar; era demasiado para as nossas solas rotas.
Iniciamos o percurso de volta, quando vimos aproximar-se um autóctone (o nosso Moisés) que nos transportou confortavelmente para a outra margem.


Não sei quem se ria mais – se nós, pelo caricato da situação, empoleirados no tractor ou ele, que devia estar a pensar “Que 3 panisgas e uma dondoca, era só descalçar as botas e as meias e atravessar!”

Andamos mais uns metros e chegamos a Sal... Canelas.
Resumindo, tínhamos caminhado muito mais para sul e teríamos que entrar no comboio neste apeadeiro.

Mais fotos desta caminhada, disparadas pelo nosso amigo Vilarinho, podem ser consultadas no flickr.

Malina elaborou este artigo.

Comentários

  1. Adicionado um link para fotos disparadas pelo nosso amigo Vilarinho.

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  2. Fernando Vilarinho disse:
    "Oi Viva caminheiros!

    é curioso:

    http://www.diarioaveiro.pt/main.php?mode=public&template=frontoffice&srvacr=pages_13&id_page=6189

    Abraço e Boas caminhadas."

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  3. Chamo a atenção para que "o Centro de Interpretação Ambiental é totalmente amovível" e "os visitantes poderão usufruir de passeios aquáticos com bicicletas de água e canoas no Esteiro de Salreu"

    Que jeito tinham dado neste dia de caminhada :)

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