- Obter link
- Outras aplicações
Publicada por
José Carlos Sousa
em
- Obter link
- Outras aplicações
Alguém me perguntou “Então não te cansas? Sempre a caminhar, e as mesmas paisagens....”
A resposta já sabem qual foi. Não vou relevar as vantagens pessoais, sociais e culturais, tal é a sua evidência, mas essa questão permitiu-me refletir acerca do modus vivendi e de sentir o pedestrianismo.
Nada mais falso, quando se afirma que os “trilhos” têm caracter repetitivo. As caminhadas são todas diferentes, basta “sermos e estarmos” diferentes. Tudo o que acontece é único e não se repete. Cada uma das caminhadas é uma situação totalmente nova, como se fosse a primeira vez.
E assim aconteceu, no dia 22 de Fevereiro de 2015, em Vouzela. Mais uma belíssima caminhada com os Solas Rotas. Cheia de história e histórias que serão intercaladas neste relato.
No “Trilho da Penoita” encontrámos grande diversidade de dimensões culturais e paisagísticas. Em cada recanto vão surgindo, como “frames”, em harmonia, apenas contraposta pela camada de terra queimada e os tições que enferretam quem passa e nos envergonham.
O ponto de encontro e de partida foi o Parque das merendas da Penoita. Uma sala de espera cuidada, de aspecto limpo, sem ruídos e sem distratores, convidando quem passa a sentar-se nas mesas graníticas e a tirar fotos “até acabar o rolo”. Os carvalhos, dispostos paralelamente uns aos outros, ficam refletidos na água do lago e da fonte, também em pedra polida. Neste jogo de cores e luzes a copa das árvores parece suspensa no teto e mergulhada na água do lago, só não a tapando porque as folhas já caíram todas. De cor castanha clara e recortadas sem defeito, servem de tapete fofo, ali e acolá, ajudado pelo musgo verde e pelos troncos quebradiços que dão som a quem passa.
O dia não podia começar melhor a estes dezasseis Solas, não fora algum vento frio, fruto da época e a corrente de ar vindo da serra do Caramulo e do Vale do Dão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibZcrJEvhLLiTR16UyYkVGctZEcmZFWJCe7l_WwBi2d3lO3zLbRizTbmu2NMIqz3s3722SvO-OF30XmKGWWM3jDSLAedjv-leO6KKSFoUBz3j_jP5dxzO11CgOLDNUckkhT0dwWA2gJTQy/s570/IMG_7678.jpg)
O Zé Carlos lembrou que as linhas de água poderiam ser um obstáculo! O Mário arregaçou logo as calças não fossem ficar molhadas e assim ficou até ao fim da caminhada. Os Solas são de raça, aventureiros mas sem correr riscos desnecessários.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQaLDh1vRzHXQ1P8G3WDa-b9OHt1GPE25WM9Z92AyuYcYpkdUkTVWjnfuE4rUxIC1CNITy9Q7_VXoBu_Ah1ZII-Zptqc7ZHfKYrrDe6ruJlfXVnEciDpnNPmzHOd_d0htYWxvxR7vgJ6xB/s570/P1020843.JPG)
Depois da encosta, e já quentinhos, o trilho só foi interrompido quando se avistou a famosa e referenciada pia da Barca. O Adelino ofereceu-se logo para evidenciar as suas competências como marinheiro da barca de pedra e como modelo para fotógrafos que disparavam “sem destino” sobre aquele monumento e num momento tão insólito.
Mais acima, tomando o rumo de Covas, já no planalto, com uma paisagem diferente por ser ampla e de aspecto mais rural, encontramos outro megálito, conhecido pelos locais como a Casa da Orca. É um Dólmen, também designado por Dólmen da Malhada de Cambarinho.
A propósito da nascente do Rio Alfusqueiro, alguém lembrava os cuidados com a linha de água, desta vez, à guisa de brincadeira.
No caminho, os temas das conversas iam surgindo, em catadupa, resultado do nosso relaxamento, do entusiamo pela vida e da expectativa pela nova visita – a aldeia de Covas e do seu famoso exlibris – O Bicão dos Conqueiros.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTJqMWTUNzYl7NtT0EA2A2mxLeWbs-DiV00BSOJqHBAG97-i7PDKM2IEWCRK7f4Ed5xoK24S-dkihwsLkUxkbeUybKo9P6aQdp3BsT_qXVqwSm5_6mirDYfRWAh65kqvyXO64dDlpAD0aV/s570/Trilho+da+penoita+105.JPG)
A aldeia de Covas, de granito castanho, é tipicamente Beirã, tal como nos é apresentada nas fotografias: rústica, com casas agrestes, frias e presas nas rochas que lhes estão sobranceiras, encosta acima. Parece o cenário de um filme com desenho de rochas empinadas e proeminentes em segundo plano.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheWkueEAgKHi-yjVGSaVGxVoXWwDO83iyRUSIgXFKNW7qKVoRS-ITcigMxIeHfshN-_jGZwv6HngRybkJ3IgPzGKckj7DUuCpRdteyvWD-JRVPL0SaCSDfEQDfUxlL4hfXM8tU_Tikrfwv/s570/Trilho+da+penoita+217.JPG)
Nas imediações de Covas, e Espetado no solo, descobrimos o Bicão dos Conqueiros, um menir de 10 metros de altura, assim designado, pois aos olhos de quem o vê, parece que tem um bico.
A fome já nos atazanava o estômago e, talvez por isso, começamos a decifrar, em cada penedo, figuras estranhas e bizarras, desde um corno de bisonte até caras humanas e expressões animais. Estranho fenómeno! Serão visões?
Resolvemos espraiar numa lage e apreciar as iguarias que cada um tinha preparado para o almoço. Alguém lembrou que a chuva estava a ameaçar, o que não se concretizou, felizmente.
As energias dispararam, impulsionando-nos arriba acima, em modo corta mato, entre giestas queimadas até perto de uma outra aldeia – a Aldeia de Adsamo. Muito pitoresca por sinal, mas descaraterizada, pelo cimento e o alumínio. Pelo contrário, gostei de ver, porque me trouxe boas recordações, uma aldeã a lavar no tanque comunitário, com a roupa pousada a corar, por detrás das suas costas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_XDPKLrhn33sSXmOSad9WrelTXYtCLce3sV7lmho0OU6jUSCG9Z_Vri3TCjP4X0AwdD29WH42gMN7yopDgBGIyARPCHwpogYRrVbb4Npf1RCOg4k3fCyFqWgN86D7_QflW7HeKm8A4sM2/s570/IMG_7705.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOc8IKL3I79NbmBi445k10Y52t8I14aaQ09gWJIFuY1LVY0k738OyzGMDIpH3Z1nPeGojNXBsghUuur7zrT06Y4OHRikVys3h0NqVl0c4u4emG60wKqUzlpWQMnz9dIzSkvcIsPlP6YXhf/s570/Trilho+da+penoita+211.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUZ24X5g7kKeU26ANYZePfpjT5SjNNEX5ceIhut_P-VUxgYv7tRypq6iZT2V9O1KvbFAN7wcKbU-R4AUZkkMRjttHbmmYdscRvmwHNfOhzduu49U1TpMN62A_HtFnlGNuasR9YDpPU2BJL/s570/IMG_7714.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg65cNKGIFPd-50J3jon4GKjGREftcHuEgiAV-lelzmopR816jBG6txSdDU5ch9aA9oieVPiIDXYjLYVNyunUBoiCcdS4U89vBRzeJbP-IutHnCSIE8fgKE2TSGXhTVYf3IJwut7_60sGhV/s570/P1020922.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj73Q619rD1YkoPkeqAZCspi1AahozkAmoIvm70g0sjgzpQXBym0uw3BMa-Nj5mbYikFYV-IJgF8yB6Jsq9A0S70H_vbV9UiSnUd9rAAoqqtoAZNfW2nEAkSke1tnS9cmKBOx-tk7Tufhjr/s570/IMG_7719.jpg)
Já de regresso, quase sempre em descida por estradão, a paisagem continua a surpreender-nos pela imponência e singularidade. Destaco, a Norte, no Vale do Dão, uma montanha de pedras soltas parecendo resultado de uma onda gigante que deslizou montanha abaixo.
À chegada ao Parque das Merendas da Penoita, o mesmo cenário, agora, com a receção feita por pássaros a cantar, quase a adivinhar a chegada do bom tempo.
Dezoito Kilómetros feitos, mas, os últimos metros, à custa de umas voltas, em fila indiana, circundando o lago das sombras.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUm7I5v3HeXgIuEIt-w8Xez7AywZyQ3L7YzwOKqwJTLoIkixvX1P7Gaw3TSPTHk5-zBezU4Cl8py-TpBsC-T4kl_4v_ECsqR4X9DhtuDZ4M_vTCBCaYTRIsAXqTmlS2jdRaRyfg2NUE9kS/s570/IMG_7735.jpg)
Antes de deixarmos Vouzela, fomos debicar algumas iguarias no Restaurante Palmeira que nos agradou bastante. Tiramos fotos dentro de um carro elétrico que ainda anunciava Santa Apolónia e assim continuamos a disfrutar o dia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYFpcI-PbXVLEYUC8O52SBWmLR1CO_Q3NNi4ZB4KImjixRXjuMXkbcmBsJ2pPLjUkJEh8i_h3H7Y4vOIe4OGnk1K-NCzVkIXht5uPEi4YLFAtUp-TyBG9iz01p6p074UX2IjF-oaGyJABv/s570/IMG_7737.jpg)
Fica a sugestão: “Carpe Diem” – Aproveitem o dia. Façam as vossas vidas serem extraordinárias. (inspiração após ver o filme “O Clube dos Poetas Mortos” ).
Obrigado a todos os Solas Rotas. Venha mais uma ....
Adelino Ramos
A resposta já sabem qual foi. Não vou relevar as vantagens pessoais, sociais e culturais, tal é a sua evidência, mas essa questão permitiu-me refletir acerca do modus vivendi e de sentir o pedestrianismo.
Nada mais falso, quando se afirma que os “trilhos” têm caracter repetitivo. As caminhadas são todas diferentes, basta “sermos e estarmos” diferentes. Tudo o que acontece é único e não se repete. Cada uma das caminhadas é uma situação totalmente nova, como se fosse a primeira vez.
E assim aconteceu, no dia 22 de Fevereiro de 2015, em Vouzela. Mais uma belíssima caminhada com os Solas Rotas. Cheia de história e histórias que serão intercaladas neste relato.
No “Trilho da Penoita” encontrámos grande diversidade de dimensões culturais e paisagísticas. Em cada recanto vão surgindo, como “frames”, em harmonia, apenas contraposta pela camada de terra queimada e os tições que enferretam quem passa e nos envergonham.
O ponto de encontro e de partida foi o Parque das merendas da Penoita. Uma sala de espera cuidada, de aspecto limpo, sem ruídos e sem distratores, convidando quem passa a sentar-se nas mesas graníticas e a tirar fotos “até acabar o rolo”. Os carvalhos, dispostos paralelamente uns aos outros, ficam refletidos na água do lago e da fonte, também em pedra polida. Neste jogo de cores e luzes a copa das árvores parece suspensa no teto e mergulhada na água do lago, só não a tapando porque as folhas já caíram todas. De cor castanha clara e recortadas sem defeito, servem de tapete fofo, ali e acolá, ajudado pelo musgo verde e pelos troncos quebradiços que dão som a quem passa.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvBhiw4KX0Q3okGF9x-t_1byRo9gwQ1HDfDUEwFKxTk5pAEWQAkW2Ul-0AhckVNa_5cNOfR3na7QAzKqp0BSGQ1bW72eZUTo8BW7VRE0JYTRTRyzARyMIb1t9zuwtYNhGFWqYSABYGOTUE/s570/IMG_7666.jpg)
O dia não podia começar melhor a estes dezasseis Solas, não fora algum vento frio, fruto da época e a corrente de ar vindo da serra do Caramulo e do Vale do Dão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibZcrJEvhLLiTR16UyYkVGctZEcmZFWJCe7l_WwBi2d3lO3zLbRizTbmu2NMIqz3s3722SvO-OF30XmKGWWM3jDSLAedjv-leO6KKSFoUBz3j_jP5dxzO11CgOLDNUckkhT0dwWA2gJTQy/s570/IMG_7678.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4pMG9Qt2f2yJP3XlUdhwrOb54NLFYFh0T0ckx4TVyqM9xfnHVk0OfnFVpuqet6tfeIDYHYMs-BKbitKbtQDIefgyvPeZVHfo6-64vYOxcqRFzuIFNfbIbxaOAj4TzkWD39K04hyYq93Jv/s570/IMG_7680.jpg)
O Zé Carlos lembrou que as linhas de água poderiam ser um obstáculo! O Mário arregaçou logo as calças não fossem ficar molhadas e assim ficou até ao fim da caminhada. Os Solas são de raça, aventureiros mas sem correr riscos desnecessários.
Depois da encosta, e já quentinhos, o trilho só foi interrompido quando se avistou a famosa e referenciada pia da Barca. O Adelino ofereceu-se logo para evidenciar as suas competências como marinheiro da barca de pedra e como modelo para fotógrafos que disparavam “sem destino” sobre aquele monumento e num momento tão insólito.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6e6EmFzktylUDtE6v96XKmKqY1EkPwzI7cmo1g3UI-11sAeoH2EIdNIb-sZLAHdVXkO9-QUOk9tn7ZMj_80GgQ4dgDUwZbbpyykN12x2awTqAPQpvjfIJFOnQuPufgZuQ6pgrxEqS6Dpd/s570/IMG_7676.jpg)
Mais acima, tomando o rumo de Covas, já no planalto, com uma paisagem diferente por ser ampla e de aspecto mais rural, encontramos outro megálito, conhecido pelos locais como a Casa da Orca. É um Dólmen, também designado por Dólmen da Malhada de Cambarinho.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiW90NPLfxqUZYYZjPbMZXJ8DIMR4tfKR6kWBSh_spGvT2YD8-RQEjHviD9bdz072tVY9BcV9IeDLr6tDaRsJSzMJ1TJjMBtLGq01-bWfL1EIT2rfrwlLN13Kiq-7B8b8lQufC-Z6_DUHz/s570/11002589_832875776771843_2147407636957012440_n.jpg)
A propósito da nascente do Rio Alfusqueiro, alguém lembrava os cuidados com a linha de água, desta vez, à guisa de brincadeira.
No caminho, os temas das conversas iam surgindo, em catadupa, resultado do nosso relaxamento, do entusiamo pela vida e da expectativa pela nova visita – a aldeia de Covas e do seu famoso exlibris – O Bicão dos Conqueiros.
A aldeia de Covas, de granito castanho, é tipicamente Beirã, tal como nos é apresentada nas fotografias: rústica, com casas agrestes, frias e presas nas rochas que lhes estão sobranceiras, encosta acima. Parece o cenário de um filme com desenho de rochas empinadas e proeminentes em segundo plano.
Nas imediações de Covas, e Espetado no solo, descobrimos o Bicão dos Conqueiros, um menir de 10 metros de altura, assim designado, pois aos olhos de quem o vê, parece que tem um bico.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHeDgkVyRSfeAZzYJsqEw-ixOnbFZWgwi_6LbmoRBk7blZGPKV8ZIuaFZU1ebOaIMLxOYw8_XK4XPpJfXZx-MStNud-R8iJTJiIFCtvcVMgp24n6A8GPpc7GKVIUp7KC5jXiks16LOChzZ/s570/10394071_832881496771271_7226973186538421948_n.jpg)
A fome já nos atazanava o estômago e, talvez por isso, começamos a decifrar, em cada penedo, figuras estranhas e bizarras, desde um corno de bisonte até caras humanas e expressões animais. Estranho fenómeno! Serão visões?
Resolvemos espraiar numa lage e apreciar as iguarias que cada um tinha preparado para o almoço. Alguém lembrou que a chuva estava a ameaçar, o que não se concretizou, felizmente.
As energias dispararam, impulsionando-nos arriba acima, em modo corta mato, entre giestas queimadas até perto de uma outra aldeia – a Aldeia de Adsamo. Muito pitoresca por sinal, mas descaraterizada, pelo cimento e o alumínio. Pelo contrário, gostei de ver, porque me trouxe boas recordações, uma aldeã a lavar no tanque comunitário, com a roupa pousada a corar, por detrás das suas costas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_XDPKLrhn33sSXmOSad9WrelTXYtCLce3sV7lmho0OU6jUSCG9Z_Vri3TCjP4X0AwdD29WH42gMN7yopDgBGIyARPCHwpogYRrVbb4Npf1RCOg4k3fCyFqWgN86D7_QflW7HeKm8A4sM2/s570/IMG_7705.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUZ24X5g7kKeU26ANYZePfpjT5SjNNEX5ceIhut_P-VUxgYv7tRypq6iZT2V9O1KvbFAN7wcKbU-R4AUZkkMRjttHbmmYdscRvmwHNfOhzduu49U1TpMN62A_HtFnlGNuasR9YDpPU2BJL/s570/IMG_7714.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj73Q619rD1YkoPkeqAZCspi1AahozkAmoIvm70g0sjgzpQXBym0uw3BMa-Nj5mbYikFYV-IJgF8yB6Jsq9A0S70H_vbV9UiSnUd9rAAoqqtoAZNfW2nEAkSke1tnS9cmKBOx-tk7Tufhjr/s570/IMG_7719.jpg)
Já de regresso, quase sempre em descida por estradão, a paisagem continua a surpreender-nos pela imponência e singularidade. Destaco, a Norte, no Vale do Dão, uma montanha de pedras soltas parecendo resultado de uma onda gigante que deslizou montanha abaixo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1vLWS2XTgSaDiEiF2_nEKlKRu_bRuhjiFAE8XE7oLhDBMPO1CI0Dshxr-p9j8jVe08ivj_X7b-LZUm1x0n7kxnOR68x0Zw8WehhSyeR9jB001gI86_ua3I5FolSgxhxbk0n3-k6xeyrZJ/s570/IMG_7728.jpg)
À chegada ao Parque das Merendas da Penoita, o mesmo cenário, agora, com a receção feita por pássaros a cantar, quase a adivinhar a chegada do bom tempo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik_b2skCukPlOB5K-CkufD4zGZF3FnLVMN6RQlFtHOMF33hjQ33jglzERM6EXdrDT0jPh6SRokvPMNKbOsadOO5iIBA8pJ0DQzJKMBT3PYxsShvIR5cUfqoDxeLqmUgUt5QyZ1X1U0Ha_4/s570/IMG_7734.jpg)
Dezoito Kilómetros feitos, mas, os últimos metros, à custa de umas voltas, em fila indiana, circundando o lago das sombras.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUm7I5v3HeXgIuEIt-w8Xez7AywZyQ3L7YzwOKqwJTLoIkixvX1P7Gaw3TSPTHk5-zBezU4Cl8py-TpBsC-T4kl_4v_ECsqR4X9DhtuDZ4M_vTCBCaYTRIsAXqTmlS2jdRaRyfg2NUE9kS/s570/IMG_7735.jpg)
Antes de deixarmos Vouzela, fomos debicar algumas iguarias no Restaurante Palmeira que nos agradou bastante. Tiramos fotos dentro de um carro elétrico que ainda anunciava Santa Apolónia e assim continuamos a disfrutar o dia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYFpcI-PbXVLEYUC8O52SBWmLR1CO_Q3NNi4ZB4KImjixRXjuMXkbcmBsJ2pPLjUkJEh8i_h3H7Y4vOIe4OGnk1K-NCzVkIXht5uPEi4YLFAtUp-TyBG9iz01p6p074UX2IjF-oaGyJABv/s570/IMG_7737.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFol1graiE0iDvbg-F3YWbGBQlskXLt_OfKSKtNLF_IZ7O-IGTYvE3Dw76J25tPtoeEZMonqFv6gZrTG2t_1C_6_OdRfZoqGF8wqkFLwUi3NXMkapPqahTzFdHnjFNongy6RMO2MIrtEA/s570/IMG_7740.jpg)
Fica a sugestão: “Carpe Diem” – Aproveitem o dia. Façam as vossas vidas serem extraordinárias. (inspiração após ver o filme “O Clube dos Poetas Mortos” ).
Obrigado a todos os Solas Rotas. Venha mais uma ....
Adelino Ramos
- Obter link
- Outras aplicações
Comentários
Mas que bela descrição, sim senhora :)
ResponderEliminarAbraços,
Victor Parente
Obrigado Victor Parente.A descrição é fácil quando não faltam estímulos.
EliminarObrigado Adelino
ResponderEliminar