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No passado dia 5, 6 e 7 de Outubro, o nosso grupo realizou a 4ª Grande Rota, desta vez, escolhemos o concelho de Vila Pouca de Aguiar, onde percorremos o trilho "Travessia por Terras de Aguiar", percurso que marca 54 km, e no qual realizamos 64 km (seguindo as marcações).
Desta feita, gostaria de começar a discrição pelo fim, e saltar para a parte dos agradecimentos, e foram muitos, que antes e ao longo da caminhada nos ajudaram e tornaram esta, como uma das mais divertidas de sempre realizada pelo grupo.
A Associação VitAguiar, mais propriamente a Dr. Catarina Chaves, que tratou de assegurar as nossas estadias, e esclareceu todas as nossas dúvidas antes de pormos os pés ao caminho, o Sr. José Magalhães (Adagoi) pela sua bondade e "ofertas", Sr. Acácio (Monteiros) e esposa, pela sua hospitalidade e disponibilidade e por fim o Sr. Augusto (Vila Pouca de Aguiar), pelo seus esclarecimentos e companhia na última parte do trilho. A todos eles o nosso muito obrigado.
Às 9 horas, quase em ponto, e depois de tudo preparado para começar a caminhada foi tempo de tirarmos uma foto na antiga estação de ferro da cidade (agora desactivada) antes de irmos para o Oratório do Rosário local do inicio da grande rota.
Todos tinham em mente que o primeiro dia iríamos andar perto de 30km, e assim impusemos um ritmo aceitável mas ligeirinho. Neste primeiro dia, o trilho tinha um mix de paisagístico, cultural, montanha, e passava por bastantes núcleos rurais. O primeiro a passarmos foi Cidadelha de Aguiar, famosa pela sua ponte românica medieval, e já acompanhados pelo rio Avelames fomos até Pedras Salgadas, bem conhecida pelas suas termas, no qual fizemos uma pequena "pausa" para visitarmos o Parque Termal, construído no inicio do século XX, os seus jardins, o balneário e a sua nascente.
Depois da visita e uma pequena paragem técnica para um café, voltamos novamente ao caminho o próximo objectivo era o lugar de Sabroso de Aguiar, uma pequena caminhada gastronómica onde a fruta abundava, desde amoras, uvas, maças, pessegos...e algumas surpresas!
Após passagem por este núcleo, o caminho ia sofrendo alterações, passando do rural até aqui em maioria para um florestal que nos levou ate Vilela de Cabugueira, local escolhido para almoçarmos.
Depois de mais um cafézinho, ainda nos faltava mais de metade do caminho, e foi aqui que verificamos o erro que existe no gráfico do folheto do percurso, uma diferença de quase 5km.
Seguiram-se mais duas aldeias Freixeda e Vilarinho de S. Bento e por fim antes de chegarmos a Monteiros, a aldeia de Adagoi, onde conhecemos o Sr José Magalhães onde nos "praxou" para os últimos 7km com um garrafão de vinho e um saco de cebolas (+/- 6km).
Tivemos a oportunidade de degustar o precioso liquido no qual nos rejuvenesceu para a recta final, para mim a partir daqui o caminho faz-se por um estradão largo mas com uma vista fantástica, sobre as montanhas com o rio Tâmega ao fundo.
Depois de uns kms já em piloto automático, e um ou outro abastecimento para não carregarmos tanto "combustível", eis que chegamos à aldeia de Monteiros, bem ali tão perto a aldeia, e ainda faltava andar um bom bocado.
E foi assim que descobrimos que nem só carros 4x4 vão para o monte, porque a dada altura o Acácio, chega-nos com a sua TOYOTA todo terreno para saber se precisávamos de ajuda e se alguém queria desistir ao km 32, mesmo com umas pequenas mazelas ninguém quis ir com ele, tirando o garrafão e as cebolas, porque essas não podiam optar.
Finalmente, passado quase 8 horas, eis que chegamos ao Albergue.
No dia anterior, tínhamos chegado quase de noite, o que não nos permitiu apreciar a beleza da aldeia de Monteiros.
Esta etapa, é com certeza a mais fantástica e apreciada pelo grupo, devido a ser quase toda ela desenvolvida em montanha.
Deixando para trás a aldeia, fomos descendo a encosta apreciando a paisagem envolvente, e a pensar onde seria o caminho que iríamos subir, visto que tínhamos conhecimento que no segundo dia, esperava-nos uma subida de quase 1000 metros até Minhéu (1203 metros).
Foi numa pequena ponte, que cruzamos o rio Avelames, e começamos a subir, ainda fizemos um pequeno desvio para vermos bem de perto o rio Tâmega, e a junção dos dois rios.
Tínhamos traçado como primeiro objectivo e o local de almoço, o núcleo rural de Soutelo de Matos, aldeia situada já na outra encosta e que tardava a chegar.
Depois de almoçarmos, e de alguém esperar....esperar....esperar pelo almoço que nunca mais chegava lá partimos rumo ao "pico". Mal nos levantamos da "mesa" começamos a subir, mas foi no sair desta aldeia que a subida foi mais íngreme, no qual me assustou um pouco.
Após passarmos a estrada, e entrarmos novamente na montanha, e sempre com a nossa meta bem visível, as antenas no cimo do monte, lá fomos serpenteando a encosta, deixando cada vez mais "pequenina" a aldeia.
Chegados ao ponto mais alto, onde poderíamos ver o marco geodésico, mais um elemento nos esperava, que tinha feito o percurso inverso desde Afonsim, até ao Minhéu.
Uma pequena pausa para recuperar o fôlego, e com a aldeia de Afonsim lá perto do "horizonte", iniciamos a descida a um ritmo aceitável, para quem tinha andado já quase 50 km (2 dias).
E assim concluímos mais um dia, à nossa espera o albergue de Afonsim, mais um albergue que nasceu de uma escola antiga, com excelente condições.
Depois de no último termos andado pela montanha, voltamos novamente aos caminhos rurais, e a um ritmo de passeio íamos andando.
Foi numa pequena confusão nas marcações, que encontramos por acaso o Sr Augusto e o seu grupo de amigos, o qual foram extremamente amáveis, e que nos acompanharam (ou nós a eles) numa parte da rota.
Conhecedor de tudo que ali rodeia, depois de nos dar a conhecer um pouco de Vila Pouca de Aguiar, ainda nos sugeriu uma "escapadinha" do trilho para ver um lugar maravilhoso, "barragem da Falperra", coisa estranha, esta não fazer parte obrigatório da grande rota.
Sítio este, conhecido pela sua pequena barragem, mas também de destacar o imenso pinhal envolvente, com mesas e churrasqueiras de apoio para um excelente convívio.
Depois de uma pequena paragem técnica, onde podemos continuar a cavaqueira com o grupo de Vila Pouca, retornamos ao trilho, no local onde o tínhamos deixado para continuarmos.
Desta vez, já sem companhia, o nosso próximo passo seria chegar à povoação de Fontes.
Mais uma pequena aldeia, antes de entrarmos na antiga linha férrea agora alcatroada (uma pena), que nos iria levar até Vila Pouca Aguiar.
Um caminho de quase 2 km, que fizemos em alta velocidade, uma para passarmos o calor que se fazia sentir, outra porque a simpatia do Sr Augusto nos esperava com uns pasteizinhos de nata.
Antes de nos despedir, ainda houve tempo para um almoço/lanche de despedida, e com o desejo que mais aventuras destas voltem depressa.
Desta feita, gostaria de começar a discrição pelo fim, e saltar para a parte dos agradecimentos, e foram muitos, que antes e ao longo da caminhada nos ajudaram e tornaram esta, como uma das mais divertidas de sempre realizada pelo grupo.
A Associação VitAguiar, mais propriamente a Dr. Catarina Chaves, que tratou de assegurar as nossas estadias, e esclareceu todas as nossas dúvidas antes de pormos os pés ao caminho, o Sr. José Magalhães (Adagoi) pela sua bondade e "ofertas", Sr. Acácio (Monteiros) e esposa, pela sua hospitalidade e disponibilidade e por fim o Sr. Augusto (Vila Pouca de Aguiar), pelo seus esclarecimentos e companhia na última parte do trilho. A todos eles o nosso muito obrigado.
1º Dia
Bem cedo começou o nosso dia, o primeiro local escolhido para nos encontrar seria a área de serviço do Alvão, na A7, por volta das 8:20 já estávamos todos preparados para rumar até Vila Pouca de Aguiar.Às 9 horas, quase em ponto, e depois de tudo preparado para começar a caminhada foi tempo de tirarmos uma foto na antiga estação de ferro da cidade (agora desactivada) antes de irmos para o Oratório do Rosário local do inicio da grande rota.
Todos tinham em mente que o primeiro dia iríamos andar perto de 30km, e assim impusemos um ritmo aceitável mas ligeirinho. Neste primeiro dia, o trilho tinha um mix de paisagístico, cultural, montanha, e passava por bastantes núcleos rurais. O primeiro a passarmos foi Cidadelha de Aguiar, famosa pela sua ponte românica medieval, e já acompanhados pelo rio Avelames fomos até Pedras Salgadas, bem conhecida pelas suas termas, no qual fizemos uma pequena "pausa" para visitarmos o Parque Termal, construído no inicio do século XX, os seus jardins, o balneário e a sua nascente.
Depois da visita e uma pequena paragem técnica para um café, voltamos novamente ao caminho o próximo objectivo era o lugar de Sabroso de Aguiar, uma pequena caminhada gastronómica onde a fruta abundava, desde amoras, uvas, maças, pessegos...e algumas surpresas!
Após passagem por este núcleo, o caminho ia sofrendo alterações, passando do rural até aqui em maioria para um florestal que nos levou ate Vilela de Cabugueira, local escolhido para almoçarmos.
Depois de mais um cafézinho, ainda nos faltava mais de metade do caminho, e foi aqui que verificamos o erro que existe no gráfico do folheto do percurso, uma diferença de quase 5km.
Seguiram-se mais duas aldeias Freixeda e Vilarinho de S. Bento e por fim antes de chegarmos a Monteiros, a aldeia de Adagoi, onde conhecemos o Sr José Magalhães onde nos "praxou" para os últimos 7km com um garrafão de vinho e um saco de cebolas (+/- 6km).
Tivemos a oportunidade de degustar o precioso liquido no qual nos rejuvenesceu para a recta final, para mim a partir daqui o caminho faz-se por um estradão largo mas com uma vista fantástica, sobre as montanhas com o rio Tâmega ao fundo.
Depois de uns kms já em piloto automático, e um ou outro abastecimento para não carregarmos tanto "combustível", eis que chegamos à aldeia de Monteiros, bem ali tão perto a aldeia, e ainda faltava andar um bom bocado.
E foi assim que descobrimos que nem só carros 4x4 vão para o monte, porque a dada altura o Acácio, chega-nos com a sua TOYOTA todo terreno para saber se precisávamos de ajuda e se alguém queria desistir ao km 32, mesmo com umas pequenas mazelas ninguém quis ir com ele, tirando o garrafão e as cebolas, porque essas não podiam optar.
Finalmente, passado quase 8 horas, eis que chegamos ao Albergue.
2º Dia
A alvorada foi às 8 horas, mas alguns não tinham palha na cama, e às 7 já estavam a fazer barulho. Depois de o pequeno almoço, e de arrumarmos os sacos, saímos para mais um dia de aventuras.No dia anterior, tínhamos chegado quase de noite, o que não nos permitiu apreciar a beleza da aldeia de Monteiros.
Esta etapa, é com certeza a mais fantástica e apreciada pelo grupo, devido a ser quase toda ela desenvolvida em montanha.
Deixando para trás a aldeia, fomos descendo a encosta apreciando a paisagem envolvente, e a pensar onde seria o caminho que iríamos subir, visto que tínhamos conhecimento que no segundo dia, esperava-nos uma subida de quase 1000 metros até Minhéu (1203 metros).
Foi numa pequena ponte, que cruzamos o rio Avelames, e começamos a subir, ainda fizemos um pequeno desvio para vermos bem de perto o rio Tâmega, e a junção dos dois rios.
Tínhamos traçado como primeiro objectivo e o local de almoço, o núcleo rural de Soutelo de Matos, aldeia situada já na outra encosta e que tardava a chegar.
Depois de almoçarmos, e de alguém esperar....esperar....esperar pelo almoço que nunca mais chegava lá partimos rumo ao "pico". Mal nos levantamos da "mesa" começamos a subir, mas foi no sair desta aldeia que a subida foi mais íngreme, no qual me assustou um pouco.
Após passarmos a estrada, e entrarmos novamente na montanha, e sempre com a nossa meta bem visível, as antenas no cimo do monte, lá fomos serpenteando a encosta, deixando cada vez mais "pequenina" a aldeia.
Chegados ao ponto mais alto, onde poderíamos ver o marco geodésico, mais um elemento nos esperava, que tinha feito o percurso inverso desde Afonsim, até ao Minhéu.
Uma pequena pausa para recuperar o fôlego, e com a aldeia de Afonsim lá perto do "horizonte", iniciamos a descida a um ritmo aceitável, para quem tinha andado já quase 50 km (2 dias).
E assim concluímos mais um dia, à nossa espera o albergue de Afonsim, mais um albergue que nasceu de uma escola antiga, com excelente condições.
3º Dia
Todos com o mesmo pensamento, o que é bom acaba depressa, para este último dia, estava programado um passeio, em relação ao que já tínhamos andado, seriam 14 km, bem planos, mas com umas paisagens interessantes.
Depois, de nos prepararmos ainda houve tempo para ir tomar um cafézinho ao café da aldeia, e seguir viagem.
Voltamos um pouco a trás, para "entrarmos" novamente na rota, e uma vez mais apreciar a beleza da Aldeia de Afonsim, os seus costumes e suas gentes.
Depois de no último termos andado pela montanha, voltamos novamente aos caminhos rurais, e a um ritmo de passeio íamos andando.
Foi numa pequena confusão nas marcações, que encontramos por acaso o Sr Augusto e o seu grupo de amigos, o qual foram extremamente amáveis, e que nos acompanharam (ou nós a eles) numa parte da rota.
Conhecedor de tudo que ali rodeia, depois de nos dar a conhecer um pouco de Vila Pouca de Aguiar, ainda nos sugeriu uma "escapadinha" do trilho para ver um lugar maravilhoso, "barragem da Falperra", coisa estranha, esta não fazer parte obrigatório da grande rota.
Sítio este, conhecido pela sua pequena barragem, mas também de destacar o imenso pinhal envolvente, com mesas e churrasqueiras de apoio para um excelente convívio.
Depois de uma pequena paragem técnica, onde podemos continuar a cavaqueira com o grupo de Vila Pouca, retornamos ao trilho, no local onde o tínhamos deixado para continuarmos.
Desta vez, já sem companhia, o nosso próximo passo seria chegar à povoação de Fontes.
Mais uma pequena aldeia, antes de entrarmos na antiga linha férrea agora alcatroada (uma pena), que nos iria levar até Vila Pouca Aguiar.
Um caminho de quase 2 km, que fizemos em alta velocidade, uma para passarmos o calor que se fazia sentir, outra porque a simpatia do Sr Augusto nos esperava com uns pasteizinhos de nata.
Antes de nos despedir, ainda houve tempo para um almoço/lanche de despedida, e com o desejo que mais aventuras destas voltem depressa.
MAPA | TRILHO | ELEVAÇÃO | |||
(Etapa 1 , 2 e 3) |
|||||
PARTIDA | LOCAL | GPS | KM | GRAU | MAPA |
2012.10.05 09:00 |
Estação Vila Pouca de Aguiar | N 41°30'01.00'' W 07º38'47.27'' |
64 | Difícil | Link |
MAIS INFORMAÇÕES | |
Percurso: Travessia por Terras de Aguiar Local: Serra do Alvão Partida/Chegada:Vila Pouca de Aguiar Âmbito:Montanha, Cultural Tipo: Circular Sinalização:Boa Pontos Água: Vários (Aldeias) Exposição Solar:Média Regras: Ler aqui |
Organização: Solas Rotas
Pontos de Interesse: Nucleos Rurais, Parque Termal Pedras Salgadas, Rio Tâmega
Participantes: Sérgio, Pinheiro, Ricardo, Sónia, Vítor, Catarina, João Paulo, Rui, Cristina
Outras informações: Camara Municipal Vila Pouca Aguiar, VitAguiarDicas: Água, Roupa adequada às condições atmosféricas, Protector Solar (recomendado), Chapéu, Bastão
Mais Trilhos: Aqui
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