Este percurso,
anunciado no SR, teve início junto da Capela de Santo António, no centro da povoação de Palmeira de Faro (concelho de Esposende), por volta das 10 horas. O Vilarinho, do blogue
Pedestrianismo, foi o guia e pediu ao nosso grupo para o ajudar a fechar o grupo. Tínhamos experiência, dizia ele. De quê? - pergunto eu. Só se for de nos perdemos, calcular mal os tempos dos percursos, de estar mal equipados (pelo menos eu), de não levar alimento suficiente (pelo menos eu), etc. À parte disto, foi uma honra ajudar um dos principais impulsionadores das caminhadas em Portugal. Cuidem-se, ele está de volta! Esperamos um dia fazer a sua justa homenagem neste blogue.
Toca a andar que se faz tarde e lá fomos nós em direcção ao topo do Monte de Faro.

No topo do Monte faro, se avista uma admirável paisagem do oceano Atlântico e toda a zona costeira entre Esposende e Póvoa de Varzim, a sul, e o Bom Jesus de Braga, a este. Em alusão à toponímia, em tempos possivelmente medievais, no cimo do monte de Faro existiria um farol (ou faro), que guiaria os navegantes pelo alto-mar. Em algumas das vertentes deste monte também existem pequenas minas que apenas foram exploradas durante a IIª Guerra Mundial em busca do volfrâmio.

O meu
broder, admirador do trabalho do Vilarinho e seu conhecido. O responsável por nos juntarmos nesta caminhada. (Meio) Abraço.

Moche ao pombinhos? Não me parece, se há escorregadelas a queda é significativa. Mais vale admirar mais uma vez a magnifica paisagem. Se ao menos saíssem da frente!

Mais um monte. Se se sobe depois tem que se descer. Porque será temos mais facilidade a subir do que a descer? Resposta fica para outra ocasião. É justo salientar que os elementos do casal menos jovem, fazem ver todos os outros. Descobriram a fonte da juventude? Duracell?

Lá continuamos, no fim do grupo a recolher uma espécie de
gigantones da sinalização. O Vilarinho entrou para a história, como o primeiro a utilizar sinalização que é visível do espaço. A Muralha da China que se cuide, porque não sabemos o que está a preparar para a próxima caminhada.

E chegamos ao
Castro de São Lourenço. Neste castro existem zonas que foram ocupadas em épocas diferentes e de formas diferentes. Por esse motivo os arqueólogos dividiram-no em sectores (A, C, CV, D, E, N, M1, M2 e T), unicamente por uma questão de melhor se compreender as suas diferenças.
Fomos agresivamente recebidos por um soldado local. Os óculos tiveram um desconto de pelo menos 2000%.
Depois de dominado o único e último protector do castro, podemos finalmente "dar cabo" do que restava dele. Mais parecia a
invasão das bombocas.

Nas imediações do Castro São Lourenço visitamos a capela de São Lourenço para admirar a paisagem no miradouro. Aproveitamos e fizemos uma pausa para reforçar energias, foi ai que comi a primeira das duas maças que levei, que de resto era tudo o que tinha na mochila. Não senti fome, utilizei parte das reservas que acumulei ao longo da minha vida.

Os
dólmenes são monumentos megalíticos tumulares colectivos. O nome deriva do Bretão
dol = mesa e
men = pedra. Também são conhecidos por antas, orcas, arcas, e, menos vulgarmente, por palas. Existem 3 tipos de Dólmenes: simples fechados, simples abertos e de corredor.
Quiz: Qual dos seguintes Dólmenes teve o prazer de receber a nossa visita nesta caminhada? Pode enterrar o seu palpite num singelo comentário!
- Dólmen do Rapido III (Vila Chã) - O dólmen do Rapido III integra um conjunto megalítico formado por três mamoas. Apresenta uma câmara protegida por uma mamoa e terra e uma pequena couraça, integrando ainda um pequeno corredor. Alguns dos nove esteios da câmara apresentam vestígios de arte rupestre, sob forma de gravuras.
- Dólmen da Portelagem (Vila Chã) - É constituído por um "tumulus" ainda relativamente bem conservado e urna couraça pétrea que encosta às lajes da câmara. Esta, por sua vez, de forma sub-rectangular, originalmente seria formada por 14 a 15 esteios graníticos. Presentemente restam apenas 12, alguns dos quais parcialmente fragmentados. Da cobertura resta, somente, uma laje de proporções avantajadas.
- Dólmen da Cruzinha (Vila Chã) - Sob a mesma mamoa de terra de grandes dimensões revela-se um monumento de características ímpares, pelo facto de apresentar uma anta e uma antela lado-a-lado. Esta, de menores dimensões apresenta a laje de cobertura (tampa). O segundo dólmen é de maiores dimensões e hoje resta-lhe uma única laje de cobertura.
Resposta: para breve, entretanto esperamos pelo vosso palpite nos comentários.

Entretanto chegamos aos Moinhos de vento da Abelheira. Paragem para suposto almoço. Segunda maça e o incentivo do Vilarinho para a subida..."Vai ser muito dificil". Regressamos à povoação de Palmeira de Faro.
Foto: VilarinhoEsta foto do grupo, não foi a mesma que com disparo automático, apanhou um carro a passar. Gargalhada e até à próxima.
Pode visualizar mais fotos recolhidas pelo Vilarinho em
Caminhada Arriba Fóssil de Esposende. Outro ponto de vista da caminhada no blogue
Passeios da Caramulinha.
Boa(s) Caminhada(s)