quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Próximo Passo: Da Pateira ao Águeda

ÚLTIMA HORA: CANCELADA! Não aguentaram a pressão e resolveram ficar também doentes, por simpatia com guia do grupo. Quando surgir uma nova data, esta iniciativa vai ser actualizada.

Bem amigos,

Mais uma caminhada se aproxima, mas devido a um problema de saúde do guia do grupo que íamos acompanhar (as rápidas melhoras), fomos informado que a mesma tinha sido cancelada. Dito isto, o Solas Rotas resolveu avançar por sua conta e risco. Aparece em Águeda, e efectuaremos juntos o percurso "Da Pateira ao Águeda".

Se pretender participar, envie um email para Solas Rotas.




Fonte: www.go2aveiro.blogspot.com

Saudações Pedestres
  • Percurso Número: PR1-XXX
  • Nome: Da Pateira ao Águeda
  • Concelho: Águeda
  • Tipo: Linear/Circular
  • Início: Parque de lazer da Pateira (Óis da Ribeira ou Espinhel)
  • Distância: 14 km
  • Grau: Baixo / Médio
  • Pontos de Interesse: -
  • Participantes SR: malina, maradona, saos
  • Organização: SolasRotas
  • Mais informação: Câmara Municipal Águeda
  • Mapa: Câmara Municipal de Águeda

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Estranha forma das Pedras

As pedras podem por vezes ter formas interessantes, naturalmente e com o decorrer dos anos, estas formam figuras engraçadas e curiosas... interpretados por cada um à sua maneira. Nesta última caminhada surgiram algumas engraçadas. Então resolvi inserir um espaço designado "A Estranha forma das Pedras".











Quanto à interpretação... fica ao critério de cada um.

Saudações Pedestres

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Trilho da Pedra Alçada em Caminha

Hoje, dia da caminhada, o toque de alvorada foi ouvido antes do galo cantar. Não sei se tiraram o pio ao galo, para um arroz de cabidela ou pica no chão, mas eu fiquei sem ele. Sem o pio e sem o delicioso prato. Acordar às 6h da madrugada! Quem foi o doido que aceitou tais condições? Ah, é verdade... eu!

Já com às 10 solas juntas e a ajuda de 4 pneus, partimos rumo a Caminha - eu pessoalmente não capitalizava a primeira letra - para nos juntarmos ao grupo Viana Trilhos, organizador desta caminhada. Conhecemos o Miguel, pessoa muito simpática e prestável, que nos explicou as características das suas caminhadas. Sem pressas era um dos lemas.

Este percurso, o Trilho da Pedra Alçada, tem início junto à Igreja de Agra de S. João.


Um bom dia sincero ao Tio Manel e Tia Maria, antes da partida. Não se mostraram inibidos nem admirados com as 65 pessoas que formavam o grupo. São gentes simples e acolhedoras e foi com um sorriso nos lábios que por nós passaram.


Subindo a serra, lá fomos, contentes e a tagarelar. Quando chegamos ao ponto mais alto do concelho de Caminha, Pedra Alçada, que fica a 742 metros, há que se acotovelar para tirar a melhor fotografia. Aquela, que mais tarde, vimos replicada por vários blogues sem a informação da autoria. No SR fazemos questão de indicar a fonte, se as fotos não são do grupo. Quanto às nossas fotos, são livres como os passarinhos, usem e abusem.


Mais uma foto, o brôder na imensidão do céu ou o céu na imensidão do brôder.


Como pano de fundo, Caminha e Santa Tecla (Espanha). No meu subconsciente só via caminha.


Como não havia muitas nuvens no céu, o nosso imaginário foi deslumbrando formas nas pedras. Um navio, um carneiro, um caracol, um chapéu, um face... A verdade? Apenas pedras. Pedras quietas para fotografo inquieto. Há que se deitar, sem abusar, sobre uma delas. Manter a máquina firme e ser apanhado, por fotografo sombrio - que tem ou produz sombra.


Continuamos a andar, eu em particular ia apreciando o contraste que o musgo desenhava nas pedras.


O grupo seguia em fila. O Miguel, era na maior parte do tempo, o maquinista. A um senhor muito simpático foi-lhe entregue a vassoura. Comunicavam por Walkie-talkie.


Já a caminho do Mosteiro de S. João d' Arga, conhecemos o Jingão... que se escondia por detrás de um imponente par de cornos. Era mesmo russo, acreditem, só não nasceu no Ribatejo. Meios desconfiados com a velocidade de ponta do amigo do Jingão, lá fomos tirando fotografias, sempre à espera de debandar pelo caminho abaixo, mas o mesmo nem se mexeu. Um modelo excepcional.


Chegamos ao Mosteiro. Desde muito cedo foi sede de uma romaria dedicada a São João Baptista, ainda hoje realizada pelos finais de Agosto de cada ano. A capela que ai existe é de origem românica e tem vestígios que remontam o séc. XIII, em seu redor, e para albergar os numerosos romeiros que aqui se deslocavam, construiu-se um albergue, edifício de dois corpos de planta em "L" e de dois andares.

O Miguel explicou-nos, que a romaria, que reúne todos os anos milhares de romeiros, é imperdível. Fazem-se alguns quilómetros a pé, pois o estacionamento é muito reduzido, e depois é conviver, comer e beber melhor, até de madrugada. Necessita de incentivos? Não perca as tasquinhas com broa, chouriço, cabrito, vinho verde e a especialidade local, aguardente com mel.


Hora de almoço. Eu que comi apenas fruta e bolachas ressequidas, sem sono. Quem encheu o bandulho, comer demasiado para quem não sabe, teve que efectuar uma siesta. Olé!

Na vastidão verdejante imaculada, houve quem escolhesse o local ideal. Local de pecado, eu simplesmente aPOIO a sua decisão, e imaginei um mundo onde a mochila não serviria de almofada. Onde aPOIO a gentil cabeça?


Quando saímos do mosteiro, viramos à direita e logo à esquerda. Começamos esta parte da caminhada numa abertura escondida no meio dos arbustos. Caminhávamos em paralelo ao rio, deslumbrando pequenas quedas de água e nenhuma queda na água. Os obstáculos iam surgindo, silvas, paus e excrementos de animais. A natureza transpirava e nós, sem tréguas, avançávamos pelo meio da densa vegetação. Adorei e recomendo. Senti que cada um de nós se imaginava um Indiana Jones.

Mas, como quem tira um chupa a uma criança, o caminho tinha preparado algo idêntico. Uma senhora caiu e torceu um pé. A organização, ajudou com o spray milagroso e transportou-a num pau pela encosta abaixo. Já num caminho mais acessível, a senhora ficou à espera que um dos organizadores a fosse buscar de jipe. As rápidas melhoras.


Na expectativa de chegarmos mais perto do rio, para ver o moinho e as lagoas, abrimos um portão feito de lajes de pedra. O brôder, resolveu mostrar os seus dotes... de equilibrista. O pau, resolveu mostrar os seus dotes... de resistência. Quando saímos, e como indicam as normas de conduta, voltou-se a fechar tão singelo portão.


Numa das pausas, pedimos para tirar uma foto ao nosso grupo. Senhores e senhoras, meninos e meninas, Jingão e amigo, bolotas e bugalhos... os Solas Rotas! Continuamos...

Em certo momento, o francis, que nem ele sabe quem é, levantou os braços no ar e mexeu os dedos em direcção ao céu. "Que esquisito!", disse alguém. "Está a comunicar com os extraterrestres", disse eu. Afinal, estava apenas a evitar que as mão inchassem, devido a caminhar muito tempo com os braços para baixo.

Estávamos a chegar ao termo de mais uma aventura. Ainda trocamos impressões com o Miguel, com o seu filho e com o senhor muito simpático da vassoura (que ninguém teve a amabilidade de perguntar o seu nome), sobre as caminhadas. Prometemos, se ainda nos aceitarem, que voltaríamos a caminhar juntos.

Aos organizadores, nota máxima. Continuem com esse entusiasmo, contagia, mas isso já vocês sabem.


Boa(s) Caminha(das)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Próximo Passo: Trilho da Pedra Alçada

ÚLTIMA HORA: O dia começa com a alvorada que será feita ao toque de corneta por volta das 6h! Adicionado mapa do percurso para não se perderem.

Boas Amigos,

Mais uma caminhada interessante se aproxima, desta vez iremos acompanhar o grupo Viana Trilhos, numa aventura em Caminha. Será com muito gosto que o nosso grupo participará nesta caminhada.

Fonte: http://pedestrianismo.blogspot.com

Novas aventuras vêem aí, até à próxima....

Saudações Pedestres.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mascote para colorir

Aproveite o tempo que lhe damos... enquanto os filhos pintam a nossa mascote.


(clicar para ampliar e gastar mais tinta)

Mascote do Solas Rotas desenhado por Bruno Sampaio. O nosso mais sincero agradecimento.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Caminhada em Salreu

Conforme noticiado, os SR resolveram fazer uma incursão para sul e visitar a zona de Salreu, o sapal, o caniçal e o paúl.

No entanto, esta foi uma caminhada sui generis.
Cheia de surpresas.

A primeira surpresa veio do nosso companheiro SR: “Hoje trouxe mais comida: uma maçã, uma pêra e uma laranja.” Como veremos mais à frente, chegou e sobrou!

Entramos no comboio das 09:14 em Campanhã em direcção a Salreu.
A segunda surpresa, foi a entrado do nosso companheiro e guia do grupo Vilarinho, na estação de Valadares.
Lá fomos na converseta, sempre imaginando a quantidade de caminheiros que estariam à nossa espera.


Rapidamente percebemos que éramos os únicos – terceira surpresa.


O people deve ter achado que ia chover a cântaros e preferiu não arriscar. Como poderão ver pelas fotos, esteve um excelente dia para caminhar.

Pusemos as solas (rotas) ao caminho e procuramos o início do percurso.

Mas aí surgiu mais uma grande surpresa:


O caminho estava completamente alagado,impossibilitando qualquer acesso aos sapais.

Ainda tentamos encontrar soluções, mas revelou-se impossível.


Um ilustre habitante de Salreu, o Sr. Vidal, explicou-nos a razão de tamanho contratempo.


O que fazer? Resolvemos aventurarnos pelo percurso paralelo ao traçado original.

E pudemos constatar que era impossível caminhar pelo outro trilho, embora aquele por onde passavamos também não estivesse em grandes condições.


Lembram-se de termos dito que o caminho original não era caminhável?
Mas era transitável...


Salreu ficava para trás


E só víamos água... e mais água

Regressamos ao ponto de partida e comemos uma buchinha.
Infelizmente, desse glorioso momento, não temos fotos...


Retemperadas as forças, dirigimo-nos um pouco para sul e aventuramo-nos noutro trilho.
Passamos por campos completamente alagados



E verificamos a força das águas nas comportas

Aí deparamos-nos com uma bifurcação e deitamos à sorte qual o caminho a seguir. Saiu-nos o errado, como veremos mais à frente...


As surpresas continuavam...até as vacas apareceram para nos saudar.

Mas para o fim, estava guardado o melhor, o momento pelo qual valeu todo o passeio.
Chegamos ao fim do trilho e já víamos o apeadeiro quando verificamos que o acesso estava inundado. Não conseguíamos avançar; era demasiado para as nossas solas rotas.
Iniciamos o percurso de volta, quando vimos aproximar-se um autóctone (o nosso Moisés) que nos transportou confortavelmente para a outra margem.


Não sei quem se ria mais – se nós, pelo caricato da situação, empoleirados no tractor ou ele, que devia estar a pensar “Que 3 panisgas e uma dondoca, era só descalçar as botas e as meias e atravessar!”

Andamos mais uns metros e chegamos a Sal... Canelas.
Resumindo, tínhamos caminhado muito mais para sul e teríamos que entrar no comboio neste apeadeiro.

Mais fotos desta caminhada, disparadas pelo nosso amigo Vilarinho, podem ser consultadas no flickr.

Malina elaborou este artigo.