terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas

Feliz Natal e um Bom Ano Novo.

Que o Pai Natal deixe muitos mapas de lugares maravilhosos do nosso Portugal. Para o ano cá estaremos, convosco se assim o desejarem, para romper o resto das solas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Próximo Passo: Caminhada S. Silvestre no Porto

«A fechar o ano nada melhor que uma corrida. Pois aqui está a S. Silvestre Cidade do Porto. Juntamente com o S. João esta é a festa da alegria, da popularidade e também dos olhares atentos por esse mundo fora. O Porto conquistou um lugar neste tipo de corridas e a provar isso mesmo é o grande carinho que (especialmente) o povo da Cidade Invicta faz transbordar para a rua, enchendo por completo as várias astérias desta monumental cidade do Porto.... e do Mundo.»
in http://www.runporto.com/s_silvestre.htm


Caminhada S. Silvestre no Porto em 2007

Ponto de Encontro
  • Data: 2008.11.28
  • Hora: 17h (a confirmar)
  • Local: Campo 24 de Agosto (a confirmar):
Caminhada S. Silvestre
  • Nome: S. Silvestre
  • Concelho: Porto
  • Tipo: Circular
  • Início: Avenida dos Aliados
  • Distância: 4km
  • Grau: Fácil
  • Pontos de Interesse: convívio
  • Dicas: Preços da 1ª fase até à próxima 6ª feira dia 19 (1 euro)
  • Mapa: http://www.runporto.com
Participantes SR: malina, maradona, souza

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quedas de Fervença em Santo Tirso

Devido à sua beleza, não resisti a filmar o rio Leça nas Quedas de Fervença. Só por si, merecem uma visita. A nossa visita decorreu do Passeio Convívio de Natal em Santo Tirso, mas antes, membros dos Solas Rotas (SR) já lá estiveram em Histórico Pré-Industrial em Santo Tirso.

O passeio começou praticamente com a subida junto às Quedas de Fervença. Quando chegamos ao sopé, a vista era magnifica. Tirei algumas fotos, mas agora arrependo-me de não fazer um curto filme. Continuamos a subir...


Subimos com cuidado pois o terreno é muito escorregadio, e sensivelmente a meio das quedas, surge este curto filme. O som da água é avassalador, o seu volume é desmultiplicado pela proporção da chuva que caí, a sua cor não é límpida, mas não é poluição, é a terra a ser arrastada. A ponte ninguém se atreveu a cruzar, demasiado perigoso. O enlace é uma vista sobre o seu sopé, o humano serve de referência à sua grandiosidade. Se olharmos lá para o fundo, a água ainda continua a correr. Continuamos a subir...


Enquanto se discutia se a ponte em tábua era ou não susceptível de quebrar, de uma das partes com conhecimento de causa, captei este curto vídeo. Ao longe, passos se afastam, outros esperam por nós, com solas rotas com certeza, eu, giro sobre mim quase 225º. Ao rodar, as cores vivas da época de Outono encontram-se realçadas com a chuva que tinha caído, no final, um momento de contemplação. Bonito.

Boa(s) Caminha(das)

domingo, 7 de dezembro de 2008

Passeio Convívio de Natal em Santo Tirso

Como já tinha referido antes, recebemos um convite para um Passeio Convívio de Natal em Santo Tirso. Convite irrecusável, já que fomos sempre muito bem recebidos nas caminhadas que partilhamos:
A primeira parte da caminhada era subir o rio Leça. O Leça é um rio português que nasce em Monte Córdova no município de Santo Tirso. A bacia do rio Leça tem uma área de 189,9 Km2 e apenas 44,8 quilómetros de comprimento para o curso de água principal, passa por Alfena, Ermesinde, Milheirós, Maia indo desaguar no Porto de Leixões na cidade de Matosinhos (freguesias de Leça da Palmeira e Matosinhos). [fonte: wikipedia]


O rio, acastanhado pela terra que arrancou, abre caminho pela paisagem verdejante.


As Quedas de Fervença. A vista do sopé é divinal, complementada com a IX sinfonia da água.


Um breve descanso para reunir e apreciar as quedas. As mais espectaculares poderiam acontecer em terra, pois as rochas são escorregadias e são necessários cuidados redobrados.


O rasto do grupo ia ficando para trás.


Uma alegre cavaqueira era mantida com o homem do apito.


Parte ou não parte? Caio ao não caio? Escorrego ou não escorrego? Acho que pelo menos um destes pensamento passou pela cabeça dos que cruzaram tão frágil ponte. O último a passar foi o mais pesado. Se tivesse sido o primeiro, a descontracção na travessia seria uma realidade.


A capela do Senhor Jesus do Padrão encontra-se implantada no sopé do castro.


O Castro do Monte do Padrão é uma das principais referências culturais e patrimoniais de toda a comunidade tirsense.


O marco geodésico serviu para reunir os participantes para a foto de família. Nesta altura andavam todos às voltas para se acomodarem e encontrarem o seu lugar. Prefiro estas alturas para embeber naturalidade às fotos. A seguir, foi necessário apertar e manter-se quieto até (quase) todos tirarem a sua foto. A descida para os carros e dai para o restaurante foi um piscar de olhos. Porque será?


Já no restaurante, foi o convívio, a boa comida e o bom sumol. No fim da tarde, ainda houve tempo para visionar um filme com fotos e vídeos sobre as caminhadas deste ano e para a mensagem do Cláudio e Duarte. Os principais impulsionadores destas caminhadas.

Boa(s) Caminha(das)

  • Nome: Passeio Convívio de Natal
  • Concelho: Santo Tirso
  • Tipo: Circular
  • Início: Câmara Municipal Santo Tirso
  • Distância: -
  • Grau: Moderado
  • Pontos de Interesse: Valinhas, quedas do rio Leça, Pereiras, Monte Padrão
  • Participantes SR: francis, saos, souza
  • Mapa: CM Santo Tirso

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Próximo Passo: Passeio Convívio de Natal

Como bem sendo hábito todos os anos, o Cláudio e o Duarte do Grupo de Amigos de Santo Tirso, organizam uma caminhada convívio com o indispensável almoço de Natal. Como já participamos em caminhadas do grupo, também fomos convidados. Convite esse que fizemos questão de aceitar e lá estaremos, mesmo sabendo que vamos ficar bem molhados, e antes mesmo de nos sentarmos à mesa.




Programa
  • 09.00 - Concentração
  • 09.30 - Caminhada de +/- 4 horas (Valinhas, quedas do rio Leça, Pereiras, Monte Padrão, Valinhas).
  • 13.30 - Almoço

sábado, 29 de novembro de 2008

SIQuant MobileTrails no Parque Nacional Peneda-Gerês

Estava eu deitado na minha caminha a ver o Bom Dia Portugal, na RTP1, quando uma combinação de palavras activou o meu surveillance mode. Caminhadas no Gerês, e com um guia tecnológico! Achei interessante, e partilho aqui convosco o resultado da rápida pesquisa que fiz na Internet. Em Internetês fiz um googling . Ficaram alguma dúvidas que pretendo ver esclarecidas: Tem custos? Como se reserva? Qual o site? Portanto, sempre que se justifique actualizarei este tópico.


http://www.youtube.com/watch?v=Sn-ICIT7iag

Artigos Relacionados:
DESCOBRIR DO GERÊS DE "PDA" NA MÃO
"Uma reportagem sobre a nova forma de conhecer os trilhos selvagens do Gerês
As caminhadas podem ser agora feitas com um PDA, uma espécie de GPS com muita informação útil, como as espécies de animais e plantas que podem ser encontradas nas serranias e penedios do Gerês. Reportagem feita em 26 de Novembro de 2008 para o "Jornal da Tarde" da RTP, para o "Bom Dia Portugal", para o "Portugal em Directo" e ainda para outros espaços informativos da RTPN. Uma reportagem de Luis Henrique Pereira, com imagem de Manuel Liberato e edição de Manuel Soares."

MobileTrails - Percursos Pedestres com Dispositivos Móveis
"O SIQuant MobileTrails é uma aplicação informática, cuja utilização nos novos PDA ou PocketPC, preferencialmente equipados com receptores GPS, permite apoiar e complementar a experiência das visitas turísticas, em percursos pedestres, a parques naturais ou a centros urbanos ou históricos das cidades"


Parque Nacional Peneda-Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) localiza-se na região Norte de Portugal (Minho-Lima, Cávado, Alto Trás-os-Montes)

Boa(s) Caminha(das)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Caminhada Nocturna Santo Tirso

Boas Amigos

"Só os mais fortes...não desistem". Alguém disse que não ia a esta caminhada por não conseguir ver a paisagem, para esses SR eu digo "Cego é aquele que não quer ver". Esta caminhada teve uma particularidade de ser à noite, com alguma curiosidade e incentivado pelo meu sogro, o qual já tinha participado na anterior, aceitei ir e convidar os meus amigos do Solas Rotas... mas desta vez fomos sozinhos eu e Francis e foi muito interessante (devem experimentar).

Esta caminhada começou por volta das 21:30, junto à igreja de Água Longa, lá fomos nós serra acima a "brigada pirilampo" mais ou menos 22 pessoas de todas as idades, sempre a um ritmo avassalador só travado pelos animais que nos apareciam para mais uma quantidade de flashes, sim porque por vezes pareciam mesmo relâmpagos...eram tantas as maquinas. Lanterna em punho, com uma visibilidade reduzida chegamos ao ponto mais interessante que eu resolvi chamar a "montanha russa", a subida até ao marco geodésico do Alto 14, bem inclinada, e lá no alto podemos descansar um pouco e deslumbrar a cidade à noite, cheia de luzinhas...para depois descermos para a "luz ao fundo do túnel" e bem a pique. Continuando a andar e com o frio a cair sobre a serra, aumentamos a velocidade e chegamos à aldeia onde nos esperavam com o chá bem quente e os seus famosos Jesuítas. Assim terminou a nossa aventura que estava prevista 3:30 de duração e durou apenas 2:4o...porque será??


Inicio da caminhada, na entrada da serra, rumo ao Alto 14


O nosso primeiro "amiguinho"...


e sua "amiguinha"


O primeiro abastecimento....não de água mas de pilhas....


No topo da "montanha russa" Alto 14


a nossa "luz ao fundo do túnel" o apetitoso chá...


e os Jesuítas (bolo de forma triangular constituído por massa folhada coberta por uma camada solidificada de claras batidas com açúcar, tradicional desta cidade)

Bem, na próxima vez, espero mais participantes dos SR

Saudações Pedestres "Nocturnas"
  • Nome: VII Caminhada Nocturna (Cornadinho - Via Longa)
  • Concelho: Santo Tirso
  • Tipo: Linear
  • Início: Câmara Municipal Santo Tirso
  • Distância: -
  • Grau: Moderado
  • Pontos de Interesse: Cornadinho; Alto 14; Igreja de Água Longa
  • Participantes SR: saos, francis
  • Mapa: -

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Os SR esperam por ti

Bem amigos, gostaria de dar uma grande força ao nosso amigo Kalima, que está a passar uma fase menos boa. Kalima iniciou comigo as caminhadas e foi, juntamente comigo, o fundador deste blogue. É actualmente o meu verdadeiro compadre. Os SR estão fazendo força para que possas voltar o mais rápido possível. Ansiamos ver-te de novo connosco em mais caminhadas.



Saudações Pedestres

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Próximo Passo: Caminhada Nocturna

Espero que tenham recuperado da ressaca de domingo. A (des)organização queria pedir desculpas públicas às pessoas que nos aguardavam para o almoço, porque só aparecemos à hora do lanche! Para a próxima temos que calcular também o tempo de volta, porque não é só (v)ida.


Considerações à parte, tenho mais um desafio, que parece interessante para propor aos SR. Uma caminhada nocturna. Trata-se da VII Caminhada Nocturna, organizada pelo TST (Santo Tirso). No final desta caminhada, poderá beber um chá e comer os famosos jesuítas! A caminhada tem um custo de 3 euros. Basta aparecer, atempadamente, no ponto de encontro e efectuar a sua inscrição. Para todos interessados aqui segue a ficha técnica.

Ponto de Encontro
Cornadinho-Via Longa Nocturno
  • Nome: VII Caminhada Nocturna (Cornadinho - Via Longa)
  • Concelho: Santo Tirso
  • Tipo: Linear
  • Grau: Moderado
  • Tempo: 3h:30
  • Locais de passagem: Cornadinho; Alto 14; Igreja de Água Longa
  • Dica: Lanterna ou fronta obrigatório
  • Encargos: 3 euros (seguro?, chá e jesuítas)
  • Organização: Trampolins de Santo Tirso
  • Mais Informações: CMST (pdf)
Programa:
  • 20h00 – Concentração junto à Câmara Municipal;
  • 20h30 – Igreja de Água Longa;
  • 21h00 – Inicio da caminhada;
  • 22h00 – Alto 14;
  • 23h00 – Marco Geodésico do Cornadinho;
  • 00h00 – Chegada à Igreja de Água Longa;
  • 00h15 – Distribuição do chá e Jesuítas;
  • 00h45 – Final do convívio e regresso.
Participantes SR: saos; francis

domingo, 16 de novembro de 2008

Corredor Ecológico em Valongo

Na secção Próximo Passo, anunciamos o nosso regresso a Valongo, para percorrer o recentemente inaugurado, Corredor Ecológico, e foi precisamente isso que aconteceu. Com a forte convicção que as Serras de Santa Justa e de Pias mereciam esta visita, e com dois elementos do grupo (maradona e malina) a estrearem-se nas Serras, lá partimos para mais uma aventura. Há que levantar os pés, contar apenas 8 solas e indagar: "Porque diabo faltam aqui solas?". O motivo pode ter estado, no facto, de levarmos apenas um baralho e só serem necessários quatro para jogar à sueca. Cheguei à conclusão, que para aumentar os participantes, é necessário comprar mais baralhos ou arranjar uma sueca verdadeira.


O início do percurso era perto do Parque da Juventude, lá começamos a falar e fomos andando ao mesmo tempo. Pouco tempo depois, a estreia da quarta série de Lost foi antecipada, não sei porque motivo, mas saímos fora do percurso. Deixo aqui uma sugestão... a linha verde pintada no chão é mesmo importante, bem como marcas da mesma cor que irão aparecer.


Na primeira parte do percurso, percorremos em circuito urbano, o rio Simão. Os passadiços em madeira guiam-nos junto deste afluente do rio Ferreira, enquanto pontes, no mesmo material, permitem-nos saltar entre as suas margens. Durante todo o tempo, o sol, à nossa frente, mergulha as nossas sombras nas águas levemente agitadas.


De repente, uma ponte suspensa. Confusão. A harmonia com a natureza foi quebrada. Todos queriam ser o Indiana Jones. Ainda ouvi alguém dizer: "Vai lá vai, até a ponte abana!". Esta ponte, e o caminho ladeado com uma parede de xisto que se seguiu, já tínhamos fotografado quando percorremos o Percurso Verde. Sim eu sei... recordar é viver, por isso, não deixe de (re)visitar essa aventura, já que até à ponte de Couce, o percurso intercepta o corredor.


Chegamos ao Rio Ferreira. Estávamos ansiosos para mostrar o rio, perto dos Moinhos de Cuco, aos nosso amigos estreantes, pois tínhamos adorado ter lá estado da última vez. O rio, tal cão, estava raivoso. Espumava-se e não era nada agradável, houve com certeza uma descarga de produtos não apropriados, indevidamente fiscalizada. Apelo aos responsáveis para porem termo a estes atropelos.


Quando chegamos à Aldeia de Couce, já não fomos surpreendidos pelo gangue, como ocorreu na última visita. O cão estava à entrada, com o dono, tinha tomado prozac. O corvo voltou a dizer bom dia, um feito digno de registar, se não fosse a postura do boss. O chefe ganso, estava apoiado numa das patas e a grasnar, parecia mesmo aquele filme, o Karaté Ganso. Após segunda passagem, o que era brincar com a sorte, o ganso, sem abrir as asas, lá atacou. Desta vez eu, enchi-me de coragem, e disse: "Aguenta, aguenta, estou quase a conseguir a foto!"

Já a igreja local estava encarcerada, pois um muro alto com portão, não permitia sequer ver a sua fachada. Fico na dúvida, se dava para ver do outro lado.


Passamos a Ponte de Couce, fizemos uma pausa para comer. Os sons da natureza, o dos pássaros, o do vento, o da água a correr no rio, foram abafados por um ruído maior. Vruuuuummmmm! Motas são certamente e a paz acaba assim! É impressionante o número de motas que anda pela serras, o que para o ponto de vista de uma caminhante, não é muito agradável. O ruido, rapidamente vem como rapidamente vai embora, e nós lá continuamos.

Chegamos a uma bifurcação, e uma das placas, das várias que existem ao longo do corredor, indica para seguir por baixo. Continuamos junto ao rio, mas agora na serra de Pias. Demos um indeterminado número de passos, pois não estava a conta-los, ao nosso lado direito, uma ordem: "É favor meter a mangueira no sitio". Quem tinha o que verificar, verificou. Quem não sabia onde era o sitio, ficou sem saber.


Finalmente, a subida. Os membros do SR resolveram reconhecer a qualidade de uma subida. Por conseguinte, e por unanimidade, a esta subida foi atribuída a estampa de "Re(cu)mendada para Glúteos".


A meio da subida, dois casais de veteranos vinham em contra-mão. Fizeram umas perguntas, e chegaram à conclusão que tinham saído do Percurso Verde (esse não atravessa a Ponte de Couce). Ainda disse que deveria faltar pouco para completar a subida, mas um dos senhores disse "Eu não subo mais!". Estávamos a ter uma breve conversa de circunstância, quando me lembrei e lhes perguntei: "Passaram pelo ganso?". Responderam sorrindo, "Sim, também fomos atacados por ele!". Uns descem, nós subimos.


Quando chegamos à parte mais alta do percurso, um merecido descanso para contemplar o rio e as Fragas do Castelo. Já estivemos lá em cima quando efectuamos o Percurso Amarelo. Já na descida, reparamos nuns menos ruidosos, ciclistas. Simpatia tem limites e dizer cinquenta vezes bom dia cansa. Para a próxima levo um gravador com uma mensagem pré-gravada, um cartão escrito ou o corvo da aldeia.

Por erro de interpretação, o percurso terminava na já referida bifurcação, mas faltava ainda o regresso. O caminho inverso: Ponte de Couce, Aldeia de Couce (por cima para evitar ganso), Moinhos de Cuco, xisto, ponte suspensa (nova farra), passadiços, pontes, parque da juventude e fim. A chegada para almoço quase se tornava na chegada para o lanche.

Gostava ainda de salientar, que recebemos uma email de uma admiradora de Pias (estou a falar da serra). Espero, que depois de me perdoar algum dos excessos que cometi na minha descrição, possa nos acompanhar numa próxima visita às serras. No início do próximo ano, devemos voltar, para efectuar o então renovado Percurso Vermelho, visitar as minas acompanhados de guia ou explorar novos caminhos nas serras. Entretanto, vamos andando por ai.


Boa(s) Caminha(das)
  • Percurso Número: Não homologado
  • Nome: Corredor Ecológico
  • Concelho: Valongo
  • Tipo: Linear/Circular
  • Início: Parque da Juventude
  • Distância: 9 km (mais alguns para o regresso)
  • Grau: Moderado
  • Pontos de Interesse: Moinhos de Cuco, Rio Ferreira, Aldeia de Couce
  • Participantes SR: malina, maradona, saos, souza
  • Dicas: Cuidado com o ganso
  • Mais informação: -
  • Mapa: ValongoAmbiental

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Próximo Passo: Corredor Ecológico

"O Corredor Ecológico é um percurso essencialmente pedestre através do qual se pretende conduzir as pessoas a uma grande mancha verde ao longo de sistemas fluviais importantes e estruturantes da paisagem, nomeadamente a Ribeira e Rio Simão e o Rio Ferreira, corredores ecológicos por excelência" (ver mapa). O Percurso Verde, que já percorremos, é parte integrante deste.



Ponto de Encontro
Corredor Ecológico
  • Nome: Corredor Ecológico
  • Concelho: Valongo
  • Tipo: Circular
  • Início: Parque da Juventude
  • Distância: 9km
  • Grau: Moderado
  • Pontos de Interesse: Moinhos de Cuco, Rio Ferreira, Aldeia de Couce
  • Dicas: -
  • Mapa: ValongoAmbiental
Participantes SR: malina, maradona, saos, souza, thedarknight, xulinha

domingo, 2 de novembro de 2008

Caminhada Porto-Espinho

O dia nasceu fresco e soalheiro, prometia ser um dia excelente para a GC (cada um dos participantes que dê o significado que entender). Força nas canetas e lá fomos nós para a nossa aventura Porto-Espinho em ritmo de passeio higiénico.


O início junto ao rio Douro foi acompanhado por gaivotas à procura de alimento fresquinho, a maré vaza ajudou ao festim.

As pontes estavam altivas, como que a observar do seu posto altaneiro todo o meio envolvente. O rio seguia o seu curso para a foz. O metro passava devagar...
A ponte é uma passagem para a outra margem...


No cais de Gaia os barcos esperavam por novos ventos e marés enquanto os andarilhos passavam com o 1º objectivo em mente...chegar ao Cabedelo.


Alguns SR quase mortos no deserto e o Cabedelo ali tão perto…enquanto os pescadores competiam enérgicamente pela taínha mais pesada


A maré estava tão vaza que mais parecia que estávamos a atravessar o mar de Aral, mas o barco continuava à espera de voltar a navegar…


O parque ornitológico do Cabedelo estava assolado de paparazzi de máquina ao ombro à procura do melhor ângulo... os SR com um simples click viram todas as aves que nidificam no local


Finalmente a 1ª etapa estava cumprida, a curva para o descanso dos guerreiros estava quase ultrapassada...

Com o Sr. da Pedra à vista os SR continuaram sem quebras ( para já) a GC, num ritmo calmo e descontraído

Fim da 2ª etapa, hora de almoço...as barrigas já choram por alimento


Em Miramar os broders Lello posam para a fotografia antes do repasto à sombra da bananeira

Espinho...meta à vista GC cumprida, os SR estão prontos para a próxima. Com um tempo de 4 horas e 47 minutos os 25Km foram ( cumpridos para mim, compridos para os restantes SR) com naturalidade e agrado. Até breve
  • Nome: Caminhada Porto - Espinho pela costa
  • Concelho: Porto; V. N. Gaia; Espinho
  • Tipo: Linear
  • Início: Rotunda antes da Ponte do Freixo
  • Distância: 25Km
  • Grau: Difícil
  • Pontos de Interesse: Pontes do Douro; Ribeira do Porto; Cais de Gaia; Afurada; Praia da Madalena; Capela do Sr. Pedra; Praia da Aguda; Espinho; Estação de Espinho.
  • Participantes SR: malina, maradona, saos, souza
  • Mapa: Porto-Espinho pela Costa

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Caminhada Porto-Espinho pela costa

Num Novembro que se espera cheio de aventuras, iremos fazer a nossa primeira GC (Grande Caminhada ou Grande Coça). Esta caminhada, será o nosso recorde (25km), se não desistirmos a faltar 500 metros para partir. A duração prevista é de cerca de 6 horas (dependendo do ritmo e da quantidade de alimentos que se leve).

Alguns locais que iremos passar:


Ponte Luís I(Fonte: Panoranio)Ribeira do Porto
(Fonte: Photobucket)
Cais de Gaia
(Fonte: Surpresasnobau)



Afurada
(Fonte: O rebate)
Praia do Cabedelo
(Fonte: wikimedia)
Capela do Senhor
da Pedra

(Fonte: Wikimédia)

Os SR que estiverem interessados em participar devem estar presentes às 9h, no dia 2 de Novembro, na rotunda antes da ponte do Freixo (Ver mapa).

Avisam-se os interessados, que o regresso ao Porto será feito de comboio.

Saudações Pedestres


Ponto de Encontro
Caminhada Porto - Espinho pela costa
  • Nome: Caminhada Porto - Espinho pela costa
  • Concelho: Porto; V. N. Gaia; Espinho
  • Tipo: Linear
  • Início: Rotunda antes da Ponte do Freixo
  • Distância: +/- 25Km
  • Grau: Moderado
  • Pontos de Interesse: Pontes do Douro; Ribeira do Porto; Cais de Gaia; Afurada; Praia da Madalena; Capela do Sr. Pedra; Praia da Aguda; Espinho; Estação de Espinho.
  • Dicas: Calçado confortável; almoço volante
  • Mapa: Porto-Espinho pela Costa
Participantes SR: malina, maradona, saos, souza

domingo, 26 de outubro de 2008

Trilho da Natureza entre o Cávado e o Atlântico em Esposende

Anunciamos uma caminhada no Trilho da Natureza entre o Cávado e o Atlântico em Esposende, e cumprimos. No dia 26 de Outubro de 2008 às 9h estávamos no início do percurso no Clube Náutico de Fão. Bem, pelo menos era suposto, pois o nosso sentido apurado de orientação levou-nos ao Clube Náutico de F...Ofir! Sensivelmente já a meio do percurso. Com mapa, partimos à aventura...

Alto! Depois de nos metermos por becos, com ruas preparadas para justificar a aquisição de veículos de todo o terreno, depois de nos enganarmos (ainda sem saber) no clube náutico, alguém, que não era o meu acompanhante, suspirou: "Tenho que ir a um café". "Estás com sono?". "Não, mas tenho mesmo que ir". "Dizes isso depois de ter demorado um eternidade e mais um bocadinho para estacionar na perfeição o meu veiculo que não é de todo o terreno?!". "SIM". Não havia outra solução, entramos para o carro e voltamos pelo mesmo caminho tortuoso, e fomos a um café perto das Torres de Ofir.

Já depois da caminhada contaram-me uma história, sobre comer um pacote de açúcar, para as sardinhas não ficarem de pé!!! Se soubesse dessa história antes, as sardinhas assadas que gulosamente comi no dia anterior, já não queriam dançar. Assim, fui obrigado a dançar com elas e dei comigo a questionar-me sobre porque razão os sensores de luz, nos obrigam a levantar os braços no ar? Senti-me envolvido naquela canção: "Levanta los las manos...", mas não me senti nada sexy.

Ainda com o mapa na mão, partimos à aventura. A história será contada como cronologicamente deveria ter acontecido. Partimos então do Clube Naútico de O...Fão.


Vista sobre o rio Cávado, com a ponte de Fão em plano de fundo. Para mim será sempre o rio Cábado. Porque será, carago! Nas suas margens vimos pescadores, pessoal de canoa a jogar dentro de água uma espécie de basquetebol, equipas de cem jogadores (muitos eram de certeza) a jogar uma espécie de futebol num campo perto, pessoal de BTT numa espécie de bike papper, e muitos cromos como nós a romper solas. Um dia ainda ouviremos "Vai mas é trabalhar! Oh!".



Utilizamos os passadiços em madeira para caminharmos sempre junto ao leito do rio. Mais à frente, num miracábado, observarmos os canais de águas, mais quentes (não experimentei) e pouco profundos (não caí), frequentemente utilizados por algumas espécies piscícolas para aí desovarem (não vi) .

Como indica no mapa, aqui também podíamos observar, entre outras espécies, a pega-rabuda, o corvo marinho e o pato-real... se os soubéssemos distinguir e se eu tivesse levado os meus óculos. Começo a achar imprescindível fazer-nos acompanhar de uns binóculos e, se possível, de uma máquina fotográfica com maior zoom.


Depois de ultrapassarmos a estalagem do Parque do Rio, viramos à direita em direcção ao rio. Entramos no paredão, ou será que era rachadão? Isto porque, em algumas partes do seu percurso as rachadelas eram bem evidentes. Inspiram algum cuidado, não vá aquilo desmoronar e, como consequência, acabamos por verificar a temperatura e a profundidade do canal de água. O mais certo é nada disto acontecer, e assim, podemos nos deliciar com a paisagem.


No fim do paredão, voltamos ao caminho em calçada a portuguesa, e passamos perto do Clube Náutico de Ofir. Afinal este até fui o real ponto de partida. Aqui vimos pinheiros ao sabor do vento, não nos pareceram nem bravos nem mansos, apenas estavam na deles. Havia erva perto.


Num dos pinheiros, sei que o era porque eram visíveis as pinhas, o meu primeiro esquilo. O bichinho amoroso era um badalhoco! Fazia uma tremenda lixeira, mas como era indiferente à nossa presença, permitiu-nos tirar várias fotografia e observar o seu peculiar comportamento à mesa.


Continuamos para o sistema. Depois de anos a ouvir falar dele, era nesta manhã que, finalmente, o iria conhecer...


O sistema dunar, denominado de restinga, é uma barreira natural que separa o mar do rio e que protege a cidade de Esposende do avanço das águas do mar.


Na restinga, ainda procuramos os Cavalos de Fão. inicialmente, pensávamos que seriam mesmo cavalos de carne e osso. Depois, pensávamos que estavam em terra e que seriam as dunas. Mais tarde, descobrimos que estão no mar, são rochas e fazem parte de uma lenda.

Os Cavalos de Fão, são "uma longa afloração rochosa natural, paralela ao areal e a uma distância significativa que fica somente visível em tempo de maré vaza que pela sua situação provoca em si a quebra da ondulação, por muito forte que seja, “adoçando” o mar desde da Praia da Apúlia, a sul, até à de Rio de Moinhos, mais a norte. Zona que as populações conhecem por “suave mar” e cuja designação já foi adoptada pelas entidades oficiais e de promoção turística." (fonte: Oficina das Ideias). Uma das versões da lenda reza que "há tempos, alguém queria invadir aquela zona, montado em cavalos. Os habitantes empurraram os invasores para o mar, onde estes morreram afogados. Porém os cavalos, vítimas inocentes, voltaram à superfície lá ao longe e estão eternamente na paisagem" (fonte: Lifecooler).


Chegamos às areias finas das praias de Ofir. Ao longe as Torres trigêmeas de Ofir, que em nossa opinião, não favorecem a paisagem. Estas torres já estiveram para ser demolidas (ver aqui), mas não sabemos qual a actual situação.

Caminhamos sobre a areia, o que é mais cansativo, quando passamos pelo segundo esporão, viramos à esquerda para subir uma duna e continuamos a direito.


Mais tarde avistamos Capela e Facho da Bonança. Seguimos na mesma rua sempre em frente, como Indiana Jones à procura do templo perdido. Procurávamos a Necrópole Medieval das Barreiras.


Depois de seguirmos as setas a indicar "Cemitério Medieval", chegamos ao local. Procuramos algo que estava à frente do nosso nariz, mas não queríamos acreditar. Sem qualquer indicação, sem qualquer explicação e sem quaisquer barreiras (ao contrário do nome), a necrópole condenada. Afinal o filme era outro. Sr. Responsável, mande imediatamente arranjar o local, colocando indicações e barreiras adequadas, ou esconda de vez a vergonha e mande atolar aquilo. Não se esqueça de retirar também de todas as brochuras, livros e revistas onde possa vir referenciado.


Para terminar a caminhada, nada pior, do que recuperar as calorias perdidas. Experimentamos as famosas Clarinhas de Fão e saímos satisfeitos. Os verdadeiros admiradores deste doce, são facilmente identificáveis pela cor branca que predomina na sua roupa. Para recuperar as cores originais, não são necessários detergentes de roupa topo de gama, apenas é necessário uma forte sacudidela. Voltamos para casa com mais duas clarinhas para outras 4 solas, que nos aguardavam em casa com o nosso sustento pronto. Ai vida a quanto nos obrigas.

Boas caminhadas.
  • Percurso Número: Não homologado
  • Nome: Trilho da Natureza entre o Cávado e o Atlântico
  • Concelho: Esposende
  • Tipo: Circular
  • Início: Clube Náutico de Fão
  • Distância: 5 Km
  • Grau: Fácil
  • Pontos de Interesse: Estuário do rio Cávado, sistema dunar, Necrópole Medieval das Barreiras e a Capela e Facho da Bonança
  • Participantes SR: saos, souza
  • Dicas: -
  • Mais informação: Parque Natural do Litoral Norte
  • Mapa: Valimar