quarta-feira, 25 de março de 2015

Extra: Rota Contrabando em Anúncio

ÚLTIMA HORA (25 MAR / 21H): CAMINHADA CONFIRMADA
- APENAS PARA MEMBROS
- Caminhada sem reconhecimento, preparados para tudo
- Recomendamos o uso de protector solar


Créditos da imagem: http://levantapo.blogspot.pt/2011/08/rota-do-contrabando-tourem.html

ESTAMOS DE VOLTA!!!!

Como todos os anos fazemos, voltamos ao concelho de Montalegre.
Para cumprirmos mais uma edição "extra", e depois de realizarmos o Trilho de Pitões (2013), Trilho do Rio (2014), este ano escolhemos realizar a Rota do Contrabando em Tourém.
Trata-se de um percurso de 11km (+IVA), que outrora era uma rota de contrabando entre Portugal e Espanha, mais propriamente Tourém e Randin.
Além de este caminho ser histórico e cultural, junta-se a ele uma elevada beleza natural a nível paisagístico.
Uma parte deste trilho teremos a companhia da Albufeira de Sallas, onde os "espelhos" na água será com certeza bastante atractivo para os amantes das "objectivas".

Pontos de Interesses: Aldeia de Tourém, Albufeira de Sallas, Capela S. Lourenço, Forno do Povo, Ecomuseu Barroso, Aldeia de Randin

Todos aqueles que desejarem aceitar esta sugestão, devem preencher o formulário (ver mais abaixo), apenas depois das 21:00 da 4ª feira anterior ao dia da caminhada e até às 23:00 de 6ª feira

FORMULÁRIO
Se faz intenção de nos acompanhar, preencha o seguinte FORMULÁRIO (limite de 110 solas)
apenas depois das 21:00 da 4ª feira anterior ao dia da caminhada e até às 23:00 de 6ª feira
--- gratuito, mas a caminhada não inclui seguro ---
PARTIDALOCALGPSKMGRAUMAPA
2015.03.29
10:00
Largo do Outeiro
N 41º 54' 29''
W 7º 53' 52''
11 (MIN)
Moderado
MAIS INFORMAÇÕES
Percurso: PR6 Rota do Contrabando
Local: Tourém
Partida/Chegada: Largo do Outeiro
Estacionamento: Sim
Rede Telemóvel: ?
Âmbito: Cultural, Paisagístico
Tipo: Circular
Sinalização: Sim
Pontos Água: Desconhecido
Exposição Vento/Solar: Médio
Almoço: Volante
Regras: Ler Aqui
Sugerido: Solas Rotas
Ponto Encontro: Largo do Outeiro
PARTICIPANTES CONFIRMADOS (Comunicado)
Limite de 30 participantes / 90 solas

MEMBROS
Sérgio, Carlos, Sérgio Silva, Alexandra, Mário, José, Vera, Gabriel, Andresa, Cristina, Manuel, Deolinda, Victor, Catarina, Domingos

30 / 90 solas,

TOTAL PARTICIPANTES CONFIRMADOS 0 / 90 solas

Pontos de Interesse: Aldeia de Tourém, Albufeira de Sallas, Capela S. Lourenço, Forno do Povo, Ecomuseu Barroso, Aldeia de Randin
Dicas: Água, Roupa adequada às condições atmosféricas; Botas; Bastão, Protector Solar
Reconhecimento: Sem reconhecimento
Outras informações: Câmara Municipal de Montalegre, Ecomuseu do Barroso, ICNF

terça-feira, 24 de março de 2015

62ª Caminhada: Caminhos da Sra da Graça à Lupa

(Brevemente as fotos e mais informação)

Encontro em pleno centro de Mondim de Basto, Vila simpática que vive a ser observada pelo Monte Farinha, com o Santuário no topo.

Sempre na expectativa do que nos sairia no ovo, o que sabíamos era que o que nos esperava era uma subida algo complicada.

 Nas primeiras passadas, ainda na área habitacional, afinal até se andou bem. Depois disso, os calores começaram a aparecer e eis que entramos na área de montanha, com caminhos lajeados característicos da zona.

Entretanto, o prémio do esforço vai aparecendo: paisagens magníficas, vegetação a gosto e o aproximar do céu.

Complementando, fomos visitar o castro, com uma situação privilegiada quer em termos de horizontes, quer em termos de elementos constituintes que proporcionaram até um excelente local de retoma de energias, conseguida por cada um á custa do alívio da mochila.

Retomando o caminho, fomos enfrentando a montanha, visitando por uma ou outra vez a estrada de acesso com sinais evidentes da passagem da caravana ciclista.

Antes de chegar ao cimo, um contratempo com o nosso “batedor”: não é que lhe deu uma coisinha no gémeo direito?.... Nada que os para-enfermeiros não debelassem de forma a chegar ao Santuário com a passagem pelas 4 Capelas que anunciavam a proximidade do mesmo.

E aí, ufa, chegamos. E vamos consolar o estômago e os músculos, carregando um e descansando os outros.

Depois do retempero, iniciamos a descida á Vila, não sem antes termos feito um desvio para apreciarmos o Templo de outra perspectiva no  Alto dos Palhaços

O trajecto de volta, feito quase sempre a travar, proporcionou-nos outras paisagens, a passagem pela Pedra Alta (pintada de branco para ser visivel aos olhos de todos), o calcorrear da estrada até chegarmos ao parque de merendas que, via-se bem, estava a começar a ser de novo frequentado após o Inverno, anunciando a Primavera.

Fazendo jus ao nome, aproveitou-se para merendar, acompanhando com conversas sobre futuros eventos e a perspectiva de retornarmos ás moradas de cada um, após uma jornada repleta de emoções, cansados mas de alma cheia.

Daqui ao ponto de partida foi um saltinho e terminámos ao som da canção da Gaivota, entoada por um jovem que talvez inconscientemente pedisse asas para chegar à meta.

No ponto de partida demos as boas vindas ao … que se tornou membro dos Solas Rotas.

José Nadais

Novo Membro Solas Rotas

O grupo Solas Rotas tem agora mais 1 novo distinto membro: Tomás



Para ser Membro do Solas Rotas, apenas tem que participar em pelo menos 6 caminhadas organizadas pelo grupo. Neste caso, é endereçado um convite informal ao participante para se juntar ao grupo e se aceitar será considerado como um novo membro.

Os membros têm caminhadas gratuitas ilimitadas para o resto da vida*.

Esperamos sempre por si.

* Excepto deslocação até ao inicio da caminhada.

62ª Caminhada: Caminhos da Sra da Graça no Wikiloc

Brevemente

62ª Caminhada: Caminhos da Sra da Graça as My Precious

Brevemente

quarta-feira, 18 de março de 2015

62ª Caminhada: Caminhos da Sra da Graça em Anúncio

ÚLTIMA HORA (21 MAR / 10H): CAMINHADA CONFIRMADA!
- Inscrições fechadas
- Preparados para possibilidade de aguaceiros fracos, principalmente a partir das 17h
- São 6 a 7 km sempre a subir :)
- Partes do percurso em asfalto
- Caminhada sem reconhecimento, preparados para tudo


Créditos da foto: http://jmira-jmira.blogspot.pt/2012/09/foto-sitios-de-portugal-mondim-de-basto.html

Depois de umas "mini férias", chegou o tempo de voltarmos ao que mais gostamos...caminhar. Já há muito tempo, que este era um desafio para o grupo, subir a Senhora da Graça...não de bicicleta mas a pé. Assim sendo, para a nossa 62ª Caminhada, iremos até Mondim de Basto, para realizarmos o PR1 Caminhos da Sra da Graça.

Este trilho inicia-se em Mondim, junto ao parque florestal. A primeira parte deste caminho é quase sempre ela a subir. Depois de passarmos Seixos Brancos e Trigal, subiremos até Campos, onde um pouco antes podemos ver a Capela de S. Gonçalo. Após passar este ultimo lugar, entraremos no Monte Farinha, o monte onde situa o Santuário. o castro Castroeiro é próximo local de interesse, Um pouco mais acima a fonte da Costa, que no mapa esta assinalado como ponto de agua (nunca se deve ir a contar ter água). Depois de passarmos as 3 capelas, chegamos ao topo, ao local onde iremos aproveitar para almoçar e assim deliciarmos (se o tempo permitir) com as suas paisagens envolventes. Depois de recuperar as energias é tempos de iniciarmos a descida.

Ao chegarmos ao parque de estacionamento, encontraremos um lugar chamado a Garganta dos Palhaços, aqui faremos um pequeno desvio (ida e volta) e iremos até ao Alto dos Palhaços. Continuando a descer, encontraremos a Pedra Alta, um megalítico pintado de branco, seguidamente entraremos na estrada de asfalto e desceremos até Mondim, sem antes passarmos pelos lugares Pedra Vedra, Montão e Lomba.

De referir a dificuldade da subida (6 a 7km sempre a subir), a exposição solar, e vários metros em asfalto.

Pontos de Interesses: Aldeias e Lugares; Capela S. Gonçalo; Castro Castroeiro, Fonte da Costa, Santuário Senhora da Graça, Alto dos Palhaços, Pedra Alta, Mondim de Basto.

Todos aqueles que desejarem aceitar esta sugestão, devem preencher o formulário (ver mais abaixo), apenas depois das 21:00 da 4ª feira anterior ao dia da caminhada e até às 23:00 de 6ª feira

FORMULÁRIO
Se faz intenção de nos acompanhar, preencha o seguinte FORMULÁRIO (limite de 110 solas)
apenas depois das 21:00 da 4ª feira anterior ao dia da caminhada e até às 23:00 de 6ª feira
--- gratuito, mas a caminhada não inclui seguro ---
PARTIDALOCALGPSKMGRAUMAPA
2015.03.22
10:00
41°24'41"N, 7°57'06"W
41.411349, -7.951581
17
Moderado
MAIS INFORMAÇÕES
Percurso: Caminhos da Sra da Graça
Local: Mondim de Basto
Partida/Chegada: Parque Florestal
Estacionamento: Sim
Rede Telemóvel: Sim
Âmbito: Ecológico, Cultural, Paisagístico
Tipo: Circular
Sinalização: Sim
Pontos Água: Desconhecido
Exposição Vento/Solar: Médio
Almoço: Volante
Regras: Ler Aqui
Sugerido: Solas Rotas
Ponto Encontro: Parque Florestal 

PARTICIPANTES CONFIRMADOS FINAL (Comunicado)
Limite de 55 participantes / 110 solas

MEMBROS
Leonel, Rita, Hugo, Joana, Luís, Carlos, Vera, José, Ricardo, Nela, António, Rui, Luís, Mário, Victor, Vítor, José, João, Conceição, Sérgio, Catarina, Rocha, Agostinha, Manuel
42 / 90 solas,

PARTICIPANTES
[Bruno], [Rui, Julieta, Liliana, Carina], [Tomás, Sérgio], [Armando, Gloria]
18 / 20 solas

TOTAL PARTICIPANTES CONFIRMADOS 60 / 110 solas

Pontos de Interesse: Aldeias e Lugares, Capela S. Gonçalo, Castro Castroeiro, Fonte da Costa, Santuário Senhora da Graça, Alto dos Palhaços, Pedra Alta, Mondim de Basto
Dicas: Água, Roupa adequada às condições atmosféricas; Botas; Bastão,
Reconhecimento: Sem reconhecimento
Outras informações: Câmara Municipal de Mondim de Basto

quarta-feira, 4 de março de 2015

62ª Caminhada: Caminhos da Sra da Graça a 22 de Março



A 62ª Caminhada: Caminhos da Sra da Graça, foi alterada do dia  8 de Março para 22 de Março

Extra: Trilho da Penoita à Lupa

Alguém me perguntou “Então não te cansas? Sempre a caminhar, e as mesmas paisagens....”

A resposta já sabem qual foi. Não vou relevar as vantagens pessoais, sociais e culturais, tal é a sua evidência, mas essa questão permitiu-me refletir acerca do modus vivendi e de sentir o pedestrianismo.

Nada mais falso, quando se afirma que os “trilhos” têm caracter repetitivo. As caminhadas são todas diferentes, basta “sermos e estarmos” diferentes. Tudo o que acontece é único e não se repete. Cada uma das caminhadas é uma situação totalmente nova, como se fosse a primeira vez.

E assim aconteceu, no dia 22 de Fevereiro de 2015, em Vouzela. Mais uma belíssima caminhada com os Solas Rotas. Cheia de história e histórias que serão intercaladas neste relato.

 No “Trilho da Penoita” encontrámos grande diversidade de dimensões culturais e paisagísticas. Em cada recanto vão surgindo, como “frames”, em harmonia, apenas contraposta pela camada de terra queimada e os tições que enferretam quem passa e nos envergonham.

O ponto de encontro e de partida foi o Parque das merendas da Penoita. Uma sala de espera cuidada, de aspecto limpo, sem ruídos e sem distratores, convidando quem passa a sentar-se nas mesas graníticas e a tirar fotos “até acabar o rolo”. Os carvalhos, dispostos paralelamente uns aos outros, ficam refletidos na água do lago e da fonte, também em pedra polida. Neste jogo de cores e luzes a copa das árvores parece suspensa no teto e mergulhada na água do lago, só não a tapando porque as folhas já caíram todas. De cor castanha clara e recortadas sem defeito, servem de tapete fofo, ali e acolá, ajudado pelo musgo verde e pelos troncos quebradiços que dão som a quem passa.



O dia não podia começar melhor a estes dezasseis Solas, não fora algum vento frio, fruto da época e a corrente de ar vindo da serra do Caramulo e do Vale do Dão.





O Zé Carlos lembrou que as linhas de água poderiam ser um obstáculo! O Mário arregaçou logo as calças não fossem ficar molhadas e assim ficou até ao fim da caminhada. Os Solas são de raça, aventureiros mas sem correr riscos desnecessários.



Depois da encosta, e já quentinhos, o trilho só foi interrompido quando se avistou a famosa e referenciada pia da Barca. O Adelino ofereceu-se logo para evidenciar as suas competências como marinheiro da barca de pedra e como modelo para fotógrafos que disparavam “sem destino” sobre aquele monumento e num momento tão insólito.



Mais acima, tomando o rumo de Covas, já no planalto, com uma paisagem diferente por ser ampla e de aspecto mais rural, encontramos outro megálito, conhecido pelos locais como a Casa da Orca. É um Dólmen, também designado por Dólmen da Malhada de Cambarinho.



A propósito da nascente do Rio Alfusqueiro, alguém lembrava os cuidados com a linha de água, desta vez, à guisa de brincadeira.

No caminho, os temas das conversas iam surgindo, em catadupa, resultado do nosso relaxamento, do entusiamo pela vida e da expectativa pela nova visita – a aldeia de Covas e do seu famoso exlibris – O Bicão dos Conqueiros.



A aldeia de Covas, de granito castanho, é tipicamente Beirã, tal como nos é apresentada nas fotografias: rústica, com casas agrestes, frias e presas nas rochas que lhes estão sobranceiras, encosta acima. Parece o cenário de um filme com desenho de rochas empinadas e proeminentes em segundo plano.



Nas imediações de Covas, e Espetado no solo, descobrimos o Bicão dos Conqueiros, um menir de 10 metros de altura, assim designado, pois aos olhos de quem o vê, parece que tem um bico.



A fome já nos atazanava o estômago e, talvez por isso, começamos a decifrar, em cada penedo, figuras estranhas e bizarras, desde um corno de bisonte até caras humanas e expressões animais. Estranho fenómeno! Serão visões?
Resolvemos espraiar numa lage e apreciar as iguarias que cada um tinha preparado para o almoço. Alguém lembrou que a chuva estava a ameaçar, o que não se concretizou, felizmente.

As energias dispararam, impulsionando-nos arriba acima, em modo corta mato, entre giestas queimadas até perto de uma outra aldeia – a Aldeia de Adsamo. Muito pitoresca por sinal, mas descaraterizada, pelo cimento e o alumínio. Pelo contrário, gostei de ver, porque me trouxe boas recordações, uma aldeã a lavar no tanque comunitário, com a roupa pousada a corar, por detrás das suas costas.










Já de regresso, quase sempre em descida por estradão, a paisagem continua a surpreender-nos pela imponência e singularidade. Destaco, a Norte, no Vale do Dão, uma montanha de pedras soltas parecendo resultado de uma onda gigante que deslizou montanha abaixo.



À chegada ao Parque das Merendas da Penoita, o mesmo cenário, agora, com a receção feita por pássaros a cantar, quase a adivinhar a chegada do bom tempo.



Dezoito Kilómetros feitos, mas, os últimos metros, à custa de umas voltas, em fila indiana, circundando o lago das sombras.





Antes de deixarmos Vouzela, fomos debicar algumas iguarias no Restaurante Palmeira que nos agradou bastante. Tiramos fotos dentro de um carro elétrico que ainda anunciava Santa Apolónia e assim continuamos a disfrutar o dia.





Fica a sugestão: “Carpe Diem”Aproveitem o dia. Façam as vossas vidas serem extraordinárias. (inspiração após ver o filme “O Clube dos Poetas Mortos” ).

Obrigado a todos os Solas Rotas. Venha mais uma ....

Adelino Ramos

Extra: Trilho da Penoita no Wikiloc

Wikiloc é um lugar para descobrir e partilhar as melhores trilhas ao ar livre a pé, de bicicleta e muitas outras atividades. Pode visitar o trilho da Extra: Trilho da Penoita no Wikiloc no Wikiloc, para fazer download (gpx, kml) do mesmo pode-se registar é totalmente gratuito.


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