segunda-feira, 19 de novembro de 2012

4º Jantar de Natal 2012

ÚLTIMA HORA: Primeiro caminhamos e só depois comemos, é mais prático. Troca de prendas, relacionadas com caminhadas, até 5 km (opcional).



O grupo Solas Rotas tem o prazer em convidar todos os seus membros e familiares para o nosso jantar de natal 2012, que se realizará no dia 8 de Dezembro (Sábado), pelas 20:30.

Ementa

  • Entradas, Sopa, 1 Prato, Bebidas (sem limites), Sobremesa, Café e... bagaço :)
  • Pratos Peixe
    • Filetes de Pescada
    • Robalo ou Dourada Grelhada
  • Pratos Carne
    • Bife à Permeseana (panado com queijo) - Especialidade da Casa - Recomendado
    • Pá de Porco Assada
  • Notas
    • Apenas devem escolher 1 prato
    • Crianças até 5 anos grátis, até aos 10 anos 50%
Todos aqueles que desejarem participar nesta iniciativa, devem enviar um email para solasrotas@gmail.com (nome, prato escolhido), até ao dia 30 de Novembro (Sexta-feira)

PARTIDA LOCAL GPS KM GRAU MAPA
2012.12.08
20:30
Restaurante 
A Ponte do Freixo
N 41° 09' 31"
W 08° 33' 26"
16 Fácil Link
INSCRIÇÃO
Email para solasrotas@gmail.com, até dia 30 de Novembro (6ªfeira)
--- a caminhada não inclui Alka-Seltzer ---
MAIS INFORMAÇÕES
Percurso: Sabores da
A Ponte do Freixo
Local: Areias
Partida/Chegada: Areias
Âmbito: Gastronómico
Tipo: Parado
Sinalização: Boa
Pontos Água: 0
Ponto Vinho: Muitos
Exposição Solar: Baixa
Regras: Ler aqui
Organização: Solas Rotas
Pontos de Interesse: (ver ementa)
Participantes SR: Sérgio, Catarina, Maria Carolina, Francisco, Carlos, Manuel Ferreira, Deolinda Ferreira, (Filho), Sónia, Victor, Catarina Maia, Conceição, Luís, Peter, Anabela, Dores, Carla, Leonel, António, Andresa, Cristina, Eduardo, Rui, João Paulo, Vitor, Cristina, Luis Silva, Lurdes, Alexandra, Sérgio Silva, Matilde, Leonor,Luís, Marta, Pedro Correia, Rocha, Agostinha, Mário Araújo, Ricardo Rocha, Jorge, André, Cristina Castro, Paulo, Rosária, Pinheiro, Pedro, Julieta, João, Ana, Maria, José, Leonor, Margarida, Manuel
Participantes: não se aplica
Dicas: Jejum de 24 horas
Reconhecimento: Sérgio, Carlos
Outras informações: N-Escapadinhas
Ponto Encontro 1: (Ermesinde) às 20:00
Ponto Encontro 2: Restaurante A Ponte do Freixo, nas Areias às 20:30

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

36ª Caminhada: Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago à Lupa

Depois de um sábado, bastante chuvoso, lá partimos para Soalhães, com a esperança de termos um dia excelente para caminhar, e assim foi, apesar do frio, o tempo ajudou-nos bastante.

Por volta das 9:15, já estávamos em Soalhães, depois de uma visita relâmpago à junta de freguesia, em que nos facultaram os mapas do percurso, e depois de uma leve cavaqueira com a funcionária, sempre amáveis e disponíveis para ajudar, ainda houve tempo para um cafézinho, enquanto se esperava pelos que faltavam.



Na primeira hora, o nevoeiro fez-nos companhia, tapando completamente a visão sobre a cidade do Marco de Canaveses. Depois de sairmos de Soalhães, o nosso objectivo era chegar até ao próximo lugar, Vinheiros. Até lá, teríamos pela frente 4 km, que uma parte deles se faz subindo a Serra da Aboboreira.



Passados alguns minutos chegamos ao nosso primeiro ponto, a capela S, Clemente, aqui a vista ainda não era perfeita, devido à neblina.



Prosseguimos viagem, depois de passarmos o ponto 2, as Pedras Brancas, descemos até à estrada de alcatrão, que nos ia levar até a aldeia. Esta parte quanto a mim, é a menos conseguida, apesar de a vista ser interessante, e passarmos por uma pequena queda de água, mas caminhar sobre o alcatrão, não é muito fascinante.



A entrada para Vinheiros, faz-se por uma escadaria em madeira, acompanhada por uma maravilhosa queda de água, água esta, que é drenada por uma pequena levada até um moinho, onde os habitantes da aldeia faziam farinha.

Um lugar onde habitam somente 8 pessoas, bastante amáveis, queria referir o nome de Alfredo Pinheiro, pela sua hospitalidade aquando do reconhecimento, e pela sua disponibilidade em abrir as portas do moinho, para que pudéssemos ver o seu interior.



A primeira paragem "técnica" estava a chegar, escolhemos o Ponto 3 Capela de Santiago para os nossos 10 minutinhos de pausa.

Um local com um lindo miradouro, que neste dia, estava ofuscado pelo nevoeiro, o que fez que tivéssemos que escolher outro lugar para a foto de grupo. Uma referência ao estado do edifício de apoio à capela, as casas de banho destruídas e com bastante sujidade.



Hora de partir e a "meta" para a parte da manhã era a aldeia de Almofrela, mas ainda havia muito que caminhar e apreciar. Deixando para trás a capela, entramos num caminho pelo meio da floresta, caminho este que coincide com um circuito de bicicletas, mas que felizmente não apareceu nenhuma. Trata-se de uma caminho de pé posto, onde a abundância da água em certos locais, fez-nos andar por vezes em chicana. Este caminho levou-nos de novo até à estrada, onde a 100 metros à frente desviávamos para os Moinhos, o ponto 4.



Era um percurso bastante técnico e receoso visto que a humidade era bastante, juntando lhe a água em demasia, e adrenalina dos participantes, estavam reunidas todas as condições (para pisarmos a banana) para escorregarmos.  Mas um a um, todos passamos, sem acidentes de maior, por vezes ouvia-se uns "UISS" e uns "***", era uma maldita silva, que se camuflou mesmo no sitio que as pessoas tinham que se auxiliar para a subida. Confesso que espécie de flora não mortal não foi colocada pela organização.

Pé ante pé, íamos vencendo os socalcos e aproximando-nos do topo, depois de passarmos uma pequena ponte, deparamo-nos com um obstáculo, o caminho tinha sido literalmente inundado, o que fez que tivéssemos que improvisar. Uns escolheram o caminho mais fácil, houve ainda os radicais que subiram por um muro, mas também os intermédios que subiram o muro....mas "gatinharam". No último moinho, por sorte estava a trabalhar, que infelizmente não sei o nome do proprietário, no qual estava a moer e que nos dissipou algumas dúvidas que tínhamos.



Estava a chegar a hora da "bucha", e ainda faltava um pouco para chegarmos a aldeia, um vento forte e frio resolveu aparecer. Um pouco mais tarde, chegamos a aldeia Almofrela, o local que escolhemos para o almoço, era bem junto à capela de S. Brás, mas como era impossível ficar lá, derivado ao vento e frio que se fazia sentir, resolvemos almoçar nas mesas exteriores da Tasquinha do Fumo.  Um restaurante muito acolhedor, no qual fica aqui a nossa sugestão, e amabilidade do Sr Artur completam este como um local de eleição (publicidade à parte). Depois do nosso almoço volante, chegou a hora do cafézinho, feito na panelinha na lareira, acompanhado por doce Teixeira e uns licorzinhos....de chorar por mais.



A partir daqui, seriam mais 5.5km, ou melhor um pouco mais para alguns porque já iam aos "SSS", para esses a 100 metros à frente, tiveram uma prova de fogo, visto que tínhamos que andar em cima de um carreira de pedras, em que nos lados tinham lama, ou água. A verdade é que ninguém foi ao "charco".



Finalmente, antes de começarmos a descer, foi tempo de tirarmos a foto de grupo. Como pano de fundo a aldeia e a serra, o caminho dali para a frente, faz-se a uma velocidade mais intensa, visto ser sempre a descer.



 

Ainda houve tempo para mais umas conversas, com habitantes do local, mas o frio que se começou a sentir, fez que o grupo de dispersasse um pouco para terminarmos mais depressa.



Finalmente, agora a descida já foi feita sem nevoeiro, aquele que pairava de manhã na subida, e então foi possível visualizar ao longe a cidade do Marco.

Depois de chegarmos, os habituais agradecimentos a todos participantes. E fomos todos participar na festa da povoação, juntando-nos assim ao Magusto.



MAPA TRILHO ELEVAÇÃO
PARTIDA LOCAL GPS KM GRAU MAPA
2012.11.11
09:30

Junta de Freguesia
Soalhães

N 41° 9' 36"
W  8° 5' 47"
15 Moderado Link
MAIS INFORMAÇÕES
Percurso: Pedras, Moinhos

e Aromas de Santiago
Local: Serra da Aboboreira
Partida/Chegada:Soalhães
Âmbito: Cultural, paisagistico
Tipo: Circular
Sinalização:Boa
Pontos Água:0
Exposição Solar:Média
RegrasLer aqui
Organização: Solas Rotas
Pontos de Interesse: Aldeias de Vinheiros e Almofrela, Moinhos de Água, Capelas
Participantes: Sérgio, Pinheiro,  Dores, Leonel, Alexandra, Sérgio, Mário Araujo, Sónia Oliveira, Rui, Manuel Machado, Vitor, Catarina, Maria José Santos, Marta, Luís, Domingos, Ricardo, Rocha, Manuel Silva, Gabriel, Zé, Rodrigo, Sofia, Francisco, Vítor Alves, Francisca Cruz, Luís Silva, Lurdes Silva, António Santos, Rosinha Santos, Manuel Ferreira, Deolinda Ferreira, Liliana
Dicas: Bastante Água, Roupa adequada às condições atmosféricas, Botas, Bastão
ReconhecimentoVer aqui
Outras informações Câmara Municipal de Marco CanavesesAAROPedras, Moinhos e Aromas de Santiago
Mais Trilhos: -
Fotos: Victor, Rocha, Rui, Manuel, Leonel e Dores

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Novos Membros Solas Rotas

O grupo Solas Rotas tem agora mais 3 distintos membros: Manuel, Deolinda e Liliana



Para ser Membro do Solas Rotas, apenas tem que participar em pelo menos três caminhadas organizadas pelo grupo. Neste caso, é endereçado um convite informal ao participante para se juntar ao grupo e se aceitar será considerado como um novo membro.

Os membros têm caminhadas gratuitas ilimitadas para o resto da vida*.
Esperamos sempre por si.

* Exceto deslocação até ao inicio da caminhada.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Revista: Passear nº19


Revista Passear Gratuita nº 20, edição de Novembro 2012


Outros números

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

36ª Caminhada: Trilho Pedras Moinhos e Aromas de Santiago




Cá estamos de novo para mais uma aventura, desta vez iremos até ao Marco de Canaveses, mais propriamente à freguesia de Soalhães, para realizarmos o PR1 - Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago. Trata-se de um percurso muito interessante, com vários pontos de interesse o qual destacamos os dois núcleos rurais Vinheiros e Almofrela, as capelas e os seus moinhos de água. Em relação ao trilho, gostaríamos de enaltecer o excelente trabalho que tem sido feito pelos responsáveis, visto que este estava bem limpo e bem marcado. Classificamos este, como médio, mas gostaríamos de salientar que existe alguns desníveis acentuados.

Todos aqueles que desejarem participar nesta iniciativa, devem enviar um email para solasrotas@gmail.com (nome, contacto, ponto encontro), até ao dia 09 de Novembro (Sexta-feira)

PARTIDA LOCAL GPS KM GRAU MAPA
2012.11.11
09:30
Junta de Freguesia
Soalhães
N 41° 9' 36"
W  8° 5' 47"
15 Médio Link
INSCRIÇÃO
Email para solasrotas@gmail.com (nome, contacto, ponto encontro), até 6ªfeira anterior
--- a caminhada não inclui seguro ---
MAIS INFORMAÇÕES
Percurso: Pedras, Moinhos
e Aromas de Santiago
Local: Serra da Aboboreira
Partida/Chegada:Soalhães
Âmbito: Cultural, paisagistico
Tipo: Circular
Sinalização:Boa
Pontos Água:0
Exposição Solar:Média
Regras: Ler aqui
Organização: Solas Rotas
Pontos de Interesse: Aldeias de Vinheiros e Almofrela, Moinhos de Água, Capelas
Participantes SR: Sérgio, Pinheiro,  Dores, Carla, Leonel, Alexandra, Sergio, Mário Araujo, Sónia Oliveira, Rui, Manuel Machado, Vitor, Catarina, Maria José Santos, Marta, Luís, Domingos, Ricardo, Rocha, Agostinh, Manuel Silv, Gabrie, Zé
Participantes: Ângela Costa, Vítor Alves, Francisca Cruz, Pedro Ribeiro, Luís Silva, Lurdes Silva, Miguel Silva,António Santos, Rosinha Santos, Manuel Ferreira, Deolinda Ferreira, Liliana
Dicas: Bastante Água, Roupa adequada às condições atmosféricas, Botas, Bastão
Reconhecimento: Sérgio, Pinheiro
Outras informações Câmara Municipal de Marco Canaveses, AARO, Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago
Ponto Encontro 1: Café Açúcar Fino (Ermesinde) às 07:30
Ponto Encontro 2: Junta Freguesia de Soalhães (Soalhães) às 9:30

4ª Grande Rota: Travessia por Terras de Aguiar

No passado dia 5, 6 e 7 de Outubro, o nosso grupo realizou a 4ª Grande Rota, desta vez, escolhemos o concelho de Vila Pouca de Aguiar, onde percorremos o trilho "Travessia por Terras de Aguiar", percurso que marca 54 km, e no qual realizamos 64 km (seguindo as marcações).



Desta feita, gostaria de começar a discrição pelo fim, e saltar para a parte dos agradecimentos, e foram muitos, que antes e ao longo da caminhada nos ajudaram e tornaram esta, como uma das mais divertidas de sempre realizada pelo grupo.

A Associação VitAguiar, mais propriamente a Dr. Catarina Chaves, que tratou de assegurar as nossas estadias, e esclareceu todas as nossas dúvidas antes de pormos os pés ao caminho, o Sr. José Magalhães (Adagoi) pela sua bondade e "ofertas", Sr. Acácio (Monteiros) e esposa, pela sua hospitalidade e disponibilidade e por fim o Sr. Augusto (Vila Pouca de Aguiar), pelo seus esclarecimentos e companhia na última parte do trilho. A todos eles o nosso muito obrigado.

1º Dia

Bem cedo começou o nosso dia, o primeiro local escolhido para nos encontrar seria a área de serviço do Alvão, na A7, por volta das 8:20 já estávamos todos preparados para rumar até Vila Pouca de Aguiar.

Às 9 horas, quase em ponto, e depois de tudo preparado para começar a caminhada foi tempo de tirarmos uma foto na antiga estação de ferro da cidade (agora desactivada) antes de irmos para o Oratório do Rosário local do inicio da grande rota.



Todos tinham em mente que o primeiro dia iríamos andar perto de 30km, e assim impusemos um ritmo aceitável mas ligeirinho. Neste primeiro dia, o trilho tinha um mix de paisagístico, cultural, montanha, e passava por bastantes núcleos rurais. O primeiro a passarmos foi Cidadelha de Aguiar, famosa pela sua ponte românica medieval, e já acompanhados pelo rio Avelames fomos até Pedras Salgadas, bem conhecida pelas suas termas, no qual fizemos uma pequena "pausa" para visitarmos o Parque Termal, construído no inicio do século XX, os seus jardins, o balneário e a sua nascente.





Depois da visita e uma pequena paragem técnica para um café, voltamos novamente ao caminho o próximo objectivo era o lugar de Sabroso de Aguiar, uma pequena caminhada gastronómica onde a fruta abundava, desde amoras, uvas, maças, pessegos...e algumas surpresas!



Após passagem por este núcleo, o caminho ia sofrendo alterações, passando do rural até aqui em maioria para um florestal que nos levou ate Vilela de Cabugueira, local escolhido para almoçarmos.



Depois de mais um cafézinho, ainda nos faltava mais de metade do caminho, e foi aqui que verificamos o erro que existe no gráfico do folheto do percurso, uma diferença de quase 5km.

Seguiram-se mais duas aldeias Freixeda e Vilarinho de S. Bento e por fim antes de chegarmos a Monteiros, a aldeia de Adagoi, onde conhecemos o Sr José Magalhães onde nos "praxou" para os últimos 7km com um garrafão de vinho e um saco de cebolas (+/- 6km).
 


Tivemos a oportunidade de degustar o precioso liquido no qual nos rejuvenesceu para a recta final, para mim a partir daqui o caminho faz-se por um estradão largo mas com uma vista fantástica, sobre as montanhas com o rio Tâmega ao fundo.







Depois de uns kms já em piloto automático, e um ou outro abastecimento para não carregarmos tanto "combustível", eis que chegamos à aldeia de Monteiros, bem ali tão perto a aldeia, e ainda faltava andar um bom bocado.

E foi assim que descobrimos que nem só carros 4x4 vão para o monte, porque a dada altura o Acácio, chega-nos com a sua TOYOTA todo terreno para saber se precisávamos de ajuda e se alguém queria desistir ao km 32, mesmo com umas pequenas mazelas ninguém quis ir com ele, tirando o garrafão e as cebolas, porque essas não podiam optar.



Finalmente, passado quase 8 horas, eis que chegamos ao Albergue.


2º Dia

A alvorada foi às 8 horas, mas alguns não tinham palha na cama, e às 7 já estavam a fazer barulho. Depois de o pequeno almoço, e de arrumarmos os sacos, saímos para mais um dia de aventuras.



No dia anterior, tínhamos chegado quase de noite, o que não nos permitiu apreciar a beleza da aldeia de Monteiros.



Esta etapa, é com certeza a mais fantástica e apreciada pelo grupo, devido a ser quase toda ela desenvolvida em montanha.

Deixando para trás a aldeia, fomos descendo a encosta apreciando a paisagem envolvente, e a pensar onde seria o caminho que iríamos subir, visto que tínhamos conhecimento que no segundo dia, esperava-nos uma subida de quase 1000 metros até Minhéu (1203 metros).

Foi numa pequena ponte, que cruzamos o rio Avelames, e começamos a subir, ainda fizemos um pequeno desvio para vermos bem de perto o rio Tâmega, e a junção dos dois rios.



Tínhamos traçado como primeiro objectivo e o local de almoço, o núcleo rural de Soutelo de Matos, aldeia situada já na outra encosta e que tardava a chegar.



Depois de almoçarmos, e de alguém esperar....esperar....esperar pelo almoço que nunca mais chegava lá partimos rumo ao "pico". Mal nos levantamos da "mesa" começamos a subir, mas foi no sair desta aldeia que a subida foi mais íngreme, no qual me assustou um pouco. 



Após passarmos a estrada, e entrarmos novamente na montanha, e sempre com a nossa meta bem visível, as antenas no cimo do monte, lá fomos serpenteando a encosta, deixando cada vez mais "pequenina" a aldeia.





Chegados ao ponto mais alto, onde poderíamos ver o marco geodésico, mais um elemento nos esperava, que tinha feito o percurso inverso desde Afonsim, até ao Minhéu.

Uma pequena pausa para recuperar o fôlego, e com a aldeia de Afonsim lá perto do "horizonte", iniciamos a descida a um ritmo aceitável, para quem tinha andado já quase 50 km (2 dias).





E assim concluímos mais um dia, à nossa espera o albergue de Afonsim, mais um albergue que nasceu de uma escola antiga, com excelente condições.


3º Dia

Todos com o mesmo pensamento, o que é bom acaba depressa, para este último dia, estava programado um passeio, em relação ao que já tínhamos andado, seriam 14 km, bem planos, mas com umas paisagens interessantes.

Depois, de nos prepararmos ainda houve tempo para ir tomar um cafézinho ao café da aldeia, e seguir viagem. 


Voltamos um pouco a trás, para "entrarmos" novamente na rota, e uma vez mais apreciar a beleza da Aldeia de Afonsim, os seus costumes e suas gentes.

Depois de no último termos andado pela montanha, voltamos novamente aos caminhos rurais, e a um ritmo de passeio íamos andando.

Foi numa pequena confusão nas marcações, que encontramos por acaso o Sr Augusto e o seu grupo de amigos, o qual foram extremamente amáveis, e que nos acompanharam (ou nós a eles) numa parte da rota.



Conhecedor de tudo que ali rodeia, depois de nos dar a conhecer um pouco de Vila Pouca de Aguiar, ainda nos sugeriu uma "escapadinha" do trilho para ver um lugar maravilhoso, "barragem da Falperra", coisa estranha, esta não fazer parte obrigatório da grande rota.



Sítio este, conhecido pela sua pequena barragem, mas também de destacar o imenso pinhal envolvente, com mesas e churrasqueiras de apoio para um excelente convívio.





Depois de uma pequena paragem técnica, onde podemos continuar a cavaqueira com o grupo de Vila Pouca, retornamos ao trilho, no local onde o tínhamos deixado para continuarmos.

Desta vez, já sem companhia, o nosso próximo passo seria chegar à povoação de Fontes.



Mais uma pequena aldeia, antes de entrarmos na antiga linha férrea  agora alcatroada (uma pena), que nos iria levar até Vila Pouca Aguiar.

Um caminho de quase 2 km, que fizemos em alta velocidade, uma para passarmos o calor que se fazia sentir, outra porque a simpatia do Sr Augusto nos esperava com uns pasteizinhos de nata.

Antes de nos despedir, ainda houve tempo para um almoço/lanche de despedida, e com o desejo que mais aventuras destas voltem depressa.





MAPA TRILHO ELEVAÇÃO

(Etapa 1 , 2 e 3)
PARTIDA LOCAL GPS KM GRAU MAPA
2012.10.05
09:00
Estação Vila
Pouca de Aguiar
N 41°30'01.00''
W 07º38'47.27''
64 Difícil Link
MAIS INFORMAÇÕES
Percurso: Travessia por Terras de Aguiar
Local: Serra do Alvão
Partida/Chegada:Vila Pouca de Aguiar
Âmbito:Montanha, Cultural
Tipo: Circular
Sinalização:Boa
Pontos Água: Vários (Aldeias)
Exposição Solar:Média
RegrasLer aqui
Organização: Solas Rotas
Pontos de Interesse: Nucleos Rurais, Parque Termal Pedras Salgadas, Rio Tâmega
Participantes: Sérgio, Pinheiro, Ricardo, Sónia, Vítor, Catarina, João Paulo, Rui, Cristina
Dicas: Água, Roupa adequada às condições atmosféricas, Protector Solar (recomendado), Chapéu, Bastão
Outras informações: Camara Municipal Vila Pouca Aguiar, VitAguiar

Mais Trilhos: Aqui